A guerra da Coreia do Sul contra o crime cibernético expõe graves lacunas na AML

O setor de criptomoedas da Coreia do Sul está sob vigilância rigorosa após o volume de transferências para o Camboja ter aumentado mais de 1.400 vezes no último ano, levantando preocupações sobre lavagem de dinheiro. As duas maiores exchanges, Bithumb e Upbit, foram descobertas processando mais de 12,7 bilhões de won em transações suspeitas, principalmente em USDT, enviadas para a Huione Guarantee – plataforma que foi sancionada pela E.U.A. e pelo Reino Unido.

O advogado afirma que a detecção precoce de transações ilegais é praticamente impossível, enquanto os criminosos transferem suas atividades para o Camboja e as Filipinas para evitar a repressão no país. A Coreia do Sul é atualmente o segundo maior mercado de criptomoedas do mundo, com um total de ativos superiores a 73 bilhões USD, mas as lacunas legais e as rigorosas regulamentações de AML estão dificultando a concorrência.

Notavelmente, a Binance acaba de retornar à Coreia do Sul com a aquisição de 67% da GOPAX, que é esperada para quebrar o domínio da Upbit e da Bithumb.