A Suécia acabou de divulgar uma surpresa inflacionista em novembro que apanhou os mercados desprevenidos. O IPC subjacente (excluindo energia) caiu 0,6% em termos mensais—bem mais acentuado do que os -0,3% que os economistas previam. Ainda mais impressionante? No mês anterior houve um aumento de +0,3%, tornando esta inversão uma reviravolta de um ponto percentual completo.

Esta leitura de deflação pode alterar a narrativa em torno da política monetária europeia. Quando a inflação subjacente arrefece tão rapidamente, os bancos centrais ganham mais margem de manobra em relação às taxas de juro—e isso tem impacto nos ativos de risco, incluindo as criptomoedas. Vale a pena acompanhar como as tendências económicas nórdicas influenciam as decisões de política mais amplas da UE no 1.º trimestre de 2025.