Crise financeira global: Um desastre está prestes a acontecer?
Eu vejo muitos sinais muito preocupantes na economia mundial atualmente, o que me deixa muito ansioso. Os números estão apontando para uma grande crise financeira que pode ocorrer, semelhante ao desastre de 2008.
O próximo ano termina em 7, parece supersticioso, mas não é! A história mostra que várias grandes crises ocorreram em anos que terminam em 7: a queda de Wall Street em 1987, a crise asiática em 1997, e a maior catástrofe econômica moderna começou em 2007 com os bancos Northern Rock e New Century Financial falindo.
Atualmente, as "condições necessárias" para a crise estão aparecendo plenamente:
Dívida acumulada como montanha! O FMI reporta que a dívida global atinge 225% do PIB, o nível mais alto da história. A dívida pode ajudar no desenvolvimento, mas também é como uma faca de dois gumes, pronta para cortar a garganta do devedor quando eles emprestam demais e não conseguem pagar. O Deutsche Bank da Alemanha está se enfraquecendo dramaticamente, com ações caindo 62% desde o pico de 2015, e a liderança deste banco ainda não encontrou uma saída.
Na Itália, a dívida ruim já representa 25% do PIB, enquanto nos Estados Unidos, os maiores bancos ainda têm preços de ações muito baixos. Enquanto isso, as taxas de juros historicamente baixas dificultam a sobrevivência dos bancos, pois os lucros diminuem drasticamente.
Pior ainda, as novas regras ainda restringem os bancos, limitando a alavancagem que podem usar. O objetivo é proteger o sistema, mas isso os torna mais fracos diante da crise.
O FMI também informou que a dívida global atingiu um recorde de 152 trilhões de dólares em 2015, muito superior ao que era antes da crise de 2008-2009. A teoria diz que quando a dívida diminui, a economia se recupera, mas na prática, após 2008, a dívida aumentou de 112 trilhões de dólares em 2007 para 152 trilhões de dólares em 2015.
A desvalorização da moeda também está se espalhando. A China desvalorizou o CNY em 4,6% em 2015 e mais 6% em 2016. O Sudeste Asiático também seguiu: a Malásia desvalorizou 22,1%, a Indonésia 10,9%, a Tailândia 9,3%, o Vietnã 4,7%. O EUR perdeu 10,6% em 2015 e mais 2,2% em 2016. A libra esterlina perdeu até 17,3% após o Brexit!
Diferente do que aconteceu anteriormente, quando houve um crescimento explosivo antes da crise, desta vez a economia está estagnada, os preços das mercadorias estão em queda e o mercado de ativos está instável. Mas sinais fundamentais como o crescimento do crédito, a dívida ruim e o desequilíbrio das finanças públicas estão aparecendo com frequência.
Os riscos das grandes economias também são assustadores. O FMI prevê que a economia mundial cresça apenas 1,6% em 2016, uma queda em relação a 2,1% em 2015. Os EUA também crescerão apenas 1,6%, o Reino Unido cairá para 1,1% em 2017, e a zona do euro terá apenas 1,7%.
Entre os vários riscos, a China é a parte mais "assustadora". O seu crescimento baseia-se em empréstimos massivos, e o crédito subterrâneo é imenso e pouco controlado. Se este setor colapsar, rapidamente se espalhará por todo o sistema bancário.
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Crise financeira global: Um desastre está prestes a acontecer?
Eu vejo muitos sinais muito preocupantes na economia mundial atualmente, o que me deixa muito ansioso. Os números estão apontando para uma grande crise financeira que pode ocorrer, semelhante ao desastre de 2008.
O próximo ano termina em 7, parece supersticioso, mas não é! A história mostra que várias grandes crises ocorreram em anos que terminam em 7: a queda de Wall Street em 1987, a crise asiática em 1997, e a maior catástrofe econômica moderna começou em 2007 com os bancos Northern Rock e New Century Financial falindo.
Atualmente, as "condições necessárias" para a crise estão aparecendo plenamente:
Dívida acumulada como montanha! O FMI reporta que a dívida global atinge 225% do PIB, o nível mais alto da história. A dívida pode ajudar no desenvolvimento, mas também é como uma faca de dois gumes, pronta para cortar a garganta do devedor quando eles emprestam demais e não conseguem pagar. O Deutsche Bank da Alemanha está se enfraquecendo dramaticamente, com ações caindo 62% desde o pico de 2015, e a liderança deste banco ainda não encontrou uma saída.
Na Itália, a dívida ruim já representa 25% do PIB, enquanto nos Estados Unidos, os maiores bancos ainda têm preços de ações muito baixos. Enquanto isso, as taxas de juros historicamente baixas dificultam a sobrevivência dos bancos, pois os lucros diminuem drasticamente.
Pior ainda, as novas regras ainda restringem os bancos, limitando a alavancagem que podem usar. O objetivo é proteger o sistema, mas isso os torna mais fracos diante da crise.
O FMI também informou que a dívida global atingiu um recorde de 152 trilhões de dólares em 2015, muito superior ao que era antes da crise de 2008-2009. A teoria diz que quando a dívida diminui, a economia se recupera, mas na prática, após 2008, a dívida aumentou de 112 trilhões de dólares em 2007 para 152 trilhões de dólares em 2015.
A desvalorização da moeda também está se espalhando. A China desvalorizou o CNY em 4,6% em 2015 e mais 6% em 2016. O Sudeste Asiático também seguiu: a Malásia desvalorizou 22,1%, a Indonésia 10,9%, a Tailândia 9,3%, o Vietnã 4,7%. O EUR perdeu 10,6% em 2015 e mais 2,2% em 2016. A libra esterlina perdeu até 17,3% após o Brexit!
Diferente do que aconteceu anteriormente, quando houve um crescimento explosivo antes da crise, desta vez a economia está estagnada, os preços das mercadorias estão em queda e o mercado de ativos está instável. Mas sinais fundamentais como o crescimento do crédito, a dívida ruim e o desequilíbrio das finanças públicas estão aparecendo com frequência.
Os riscos das grandes economias também são assustadores. O FMI prevê que a economia mundial cresça apenas 1,6% em 2016, uma queda em relação a 2,1% em 2015. Os EUA também crescerão apenas 1,6%, o Reino Unido cairá para 1,1% em 2017, e a zona do euro terá apenas 1,7%.
Entre os vários riscos, a China é a parte mais "assustadora". O seu crescimento baseia-se em empréstimos massivos, e o crédito subterrâneo é imenso e pouco controlado. Se este setor colapsar, rapidamente se espalhará por todo o sistema bancário.