Os especialistas estão a instar o departamento de criptoativos da SEC a agir rapidamente, uma vez que a computação quântica representa uma grave ameaça à segurança do Bitcoin, Ethereum e biliões em ativos digitais.
O Quadro de Infraestrutura Financeira Pós-Quântica (PQFIF) fornece ao Grupo de Trabalho de Criptoativos da SEC um roteiro claro para salvaguardar os mercados americanos contra os riscos quânticos emergentes. O quadro adverte que os atrasos podem minar a confiança dos investidores, alterar as trocas e desestabilizar os sistemas financeiros globais.
A SEC analisa uma estratégia para defender os criptoativos contra ameaças quânticas
O PQFIF é um plano extenso e detalhado que insta o Grupo de Trabalho de Criptoativos da SEC a estabelecer medidas de controle antes que seja tarde demais. O documento, redigido por Daniel Bruno Corvelo Costa e apoiado por um amplo grupo de especialistas em indústria e tecnologia, revela como os sistemas de segurança que protegem a maioria das carteiras de Bitcoin, Ethereum e institucionais dependem de assinaturas criptográficas projetadas há muito tempo.
O relatório alerta que esses sistemas antigos correm o risco de ficar obsoletos quando chegarem os computadores quânticos criptograficamente relevantes (CRCQ), uma vez que os atacantes aproveitarão a repentina falha de segurança.
A apresentação enfatiza a ameaça “Coletar agora, decifrar depois”, onde os adversários já estão coletando dados financeiros criptografados atualmente, embora ainda não possam decifrá-los. Uma vez que as máquinas quânticas se tornem suficientemente poderosas, todos os dados armazenados serão decifrados de uma só vez.
Os analistas denominam este dia como o “Dia Q” e afirmam que pode chegar antes do esperado. Alguns até sugerem 2028 como a data mais cedo, enquanto outros estendem o risco até 2030.
O PQFIF apresenta uma estratégia de roteiro em quatro partes. A primeira implica a introdução de ferramentas automatizadas que escaneiam cada bit da infraestrutura financeira para encontrar casos de criptoativos obsoletos ainda em uso, mas frequentemente negligenciados.
A segunda parte insta as instituições a transferir primeiro os seus sistemas mais críticos e de alto valor, programando os menos sensíveis para fases posteriores. Estes sistemas vitais incluem soluções de custódia e carteiras institucionais. Para a terceira parte, o relatório fornece um método mais simples que permite que os algoritmos clássicos e resistentes ao quântico funcionem em paralelo durante a transição.
A parte final enfatiza a necessidade de uma supervisão regulatória sólida. Devem ser cumpridas auditorias, prazos de cumprimento e relatórios transparentes com consequências rigorosas se não forem cumpridos para reduzir qualquer atraso institucional.
O quadro apela a reguladores e exchanges para mudarem para sistemas seguros quânticos
O PQFIF estabelece que as instituições devem iniciar a migração cedo e construir os processos sobre padrões nos quais os reguladores e a indústria já confiam. Em vez de fornecer métodos experimentais ou não testados, refere-se ao Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia finalizado em 2024 e 2025.
O roteiro também indica que a migração deve ocorrer em fases em vez de uma mudança única e repentina. A primeira fase deve se concentrar em carteiras institucionais e sistemas de custódia que mantêm grandes quantidades de Bitcoin, Éter e outros tokens para bancos, fundos de hedge e custodiante.
A próxima fase deve abordar transações de alto valor, como liquidações interbancárias e fluxos de pagamentos importantes, uma vez que as fraquezas nessas áreas poderiam causar uma interrupção generalizada.
O último passo lida com sistemas mais antigos e arquivos de dados, porque ainda contêm informações sensíveis que devem permanecer seguras durante décadas, embora a infraestrutura não seja utilizada com tanta frequência.
A indústria das criptomoedas já está a tomar as suas próprias medidas. Os desenvolvedores do Bitcoin introduziram uma nova proposta chamada “Migração Pós-Quântica e Obsolescência de Assinatura Herdada”. Esta proposta eliminaria o sistema de assinatura digital atual e obrigaria a utilizar alternativas resistentes à quântica. Quando as novas regras entrarem em vigor, os utilizadores não poderão enviar fundos para endereços antigos e inseguros, e após muitos anos, os endereços serão completamente congelados. Isso significa que os fundos neles não poderão ser movidos.
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Especialistas instam a SEC dos E.U.A. a proteger as criptomoedas com métodos à prova de quantum
Os especialistas estão a instar o departamento de criptoativos da SEC a agir rapidamente, uma vez que a computação quântica representa uma grave ameaça à segurança do Bitcoin, Ethereum e biliões em ativos digitais.
O Quadro de Infraestrutura Financeira Pós-Quântica (PQFIF) fornece ao Grupo de Trabalho de Criptoativos da SEC um roteiro claro para salvaguardar os mercados americanos contra os riscos quânticos emergentes. O quadro adverte que os atrasos podem minar a confiança dos investidores, alterar as trocas e desestabilizar os sistemas financeiros globais.
A SEC analisa uma estratégia para defender os criptoativos contra ameaças quânticas
O PQFIF é um plano extenso e detalhado que insta o Grupo de Trabalho de Criptoativos da SEC a estabelecer medidas de controle antes que seja tarde demais. O documento, redigido por Daniel Bruno Corvelo Costa e apoiado por um amplo grupo de especialistas em indústria e tecnologia, revela como os sistemas de segurança que protegem a maioria das carteiras de Bitcoin, Ethereum e institucionais dependem de assinaturas criptográficas projetadas há muito tempo.
O relatório alerta que esses sistemas antigos correm o risco de ficar obsoletos quando chegarem os computadores quânticos criptograficamente relevantes (CRCQ), uma vez que os atacantes aproveitarão a repentina falha de segurança.
A apresentação enfatiza a ameaça “Coletar agora, decifrar depois”, onde os adversários já estão coletando dados financeiros criptografados atualmente, embora ainda não possam decifrá-los. Uma vez que as máquinas quânticas se tornem suficientemente poderosas, todos os dados armazenados serão decifrados de uma só vez.
Os analistas denominam este dia como o “Dia Q” e afirmam que pode chegar antes do esperado. Alguns até sugerem 2028 como a data mais cedo, enquanto outros estendem o risco até 2030.
O PQFIF apresenta uma estratégia de roteiro em quatro partes. A primeira implica a introdução de ferramentas automatizadas que escaneiam cada bit da infraestrutura financeira para encontrar casos de criptoativos obsoletos ainda em uso, mas frequentemente negligenciados.
A segunda parte insta as instituições a transferir primeiro os seus sistemas mais críticos e de alto valor, programando os menos sensíveis para fases posteriores. Estes sistemas vitais incluem soluções de custódia e carteiras institucionais. Para a terceira parte, o relatório fornece um método mais simples que permite que os algoritmos clássicos e resistentes ao quântico funcionem em paralelo durante a transição.
A parte final enfatiza a necessidade de uma supervisão regulatória sólida. Devem ser cumpridas auditorias, prazos de cumprimento e relatórios transparentes com consequências rigorosas se não forem cumpridos para reduzir qualquer atraso institucional.
O quadro apela a reguladores e exchanges para mudarem para sistemas seguros quânticos
O PQFIF estabelece que as instituições devem iniciar a migração cedo e construir os processos sobre padrões nos quais os reguladores e a indústria já confiam. Em vez de fornecer métodos experimentais ou não testados, refere-se ao Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia finalizado em 2024 e 2025.
O roteiro também indica que a migração deve ocorrer em fases em vez de uma mudança única e repentina. A primeira fase deve se concentrar em carteiras institucionais e sistemas de custódia que mantêm grandes quantidades de Bitcoin, Éter e outros tokens para bancos, fundos de hedge e custodiante.
A próxima fase deve abordar transações de alto valor, como liquidações interbancárias e fluxos de pagamentos importantes, uma vez que as fraquezas nessas áreas poderiam causar uma interrupção generalizada.
O último passo lida com sistemas mais antigos e arquivos de dados, porque ainda contêm informações sensíveis que devem permanecer seguras durante décadas, embora a infraestrutura não seja utilizada com tanta frequência.
A indústria das criptomoedas já está a tomar as suas próprias medidas. Os desenvolvedores do Bitcoin introduziram uma nova proposta chamada “Migração Pós-Quântica e Obsolescência de Assinatura Herdada”. Esta proposta eliminaria o sistema de assinatura digital atual e obrigaria a utilizar alternativas resistentes à quântica. Quando as novas regras entrarem em vigor, os utilizadores não poderão enviar fundos para endereços antigos e inseguros, e após muitos anos, os endereços serão completamente congelados. Isso significa que os fundos neles não poderão ser movidos.