Esta semana, o desempenho do BTC foi mesmo uma montanha-russa.

Desde o pico de 96.000 dólares, caiu a pique até às 20h25 de sexta-feira, 21 de novembro, atingindo diretamente os 80.600 dólares — esta queda fez muita gente começar a duvidar se o mercado de touro estaria a chegar ao fim. Na altura, o consenso de mercado era: corte nas taxas de juro em dezembro? Nem pensar.

Mas a reviravolta dramática aconteceu nessa mesma noite.

Praticamente no momento em que o preço tocou o mínimo de 80.600 dólares, os dirigentes da Reserva Federal começaram a falar intensamente. O presidente da Fed de Nova Iorque, Williams, foi o primeiro a afirmar: “A política atual está de facto um pouco apertada, é possível um corte nas taxas a curto prazo. Apesar da inflação estar estagnada, atingir a meta de 2% até 2027 não será um grande problema.”

De seguida, a governadora Mester também se pronunciou: “Os dados do emprego não agrícola de quinta-feira foram claramente dovish, a falta de dados não significa que não sejamos capazes de prever.” O vice-presidente Jefferson até comentou sobre a onda de IA, dizendo que a atual valorização das ações de IA não tem nada a ver com a bolha da internet do final dos anos 90 — na altura as empresas só queimavam dinheiro e contavam histórias, agora as empresas de IA têm lucros reais e tangíveis. Logan antecipou diretamente: “O balanço da Reserva Federal irá expandir-se novamente em breve.”

Esta ronda de discursos dovish por parte dos dirigentes inverteu completamente o sentimento do mercado.

Os três principais índices bolsistas dos EUA abriram em alta e o BTC iniciou um movimento de retoma impressionante. A probabilidade de um corte nas taxas em dezembro disparou de praticamente zero para mais de 70%. À hora desta publicação, o BTC já recuperou para acima dos 86.000 dólares, uma subida superior a 6%.

Muitos analistas e traders começaram a afirmar: o fundo de curto prazo pode já ter sido atingido. O conhecido analista Banmu Xia considera que 80