Proibição ineficaz? Mineração de Bitcoin na China recupera terreno e já representa 14% da potência global
Apesar da proibição total da mineração de Bitcoin na China desde 2021, os dados mais recentes mostram que o país regressou discretamente ao mapa global da mineração, detendo atualmente 14% da potência total mundial, ficando atrás apenas da Rússia (15,5%) e dos Estados Unidos (37,7%). Este fenómeno reflete um desfasamento significativo entre as políticas proibitivas e o desenvolvimento real do setor.
Esta recuperação está claramente suportada por dados. O relatório financeiro de uma das principais fabricantes de equipamentos de mineração do mundo, a Canaan, revela que as receitas provenientes do mercado chinês aumentaram de forma significativa, passando de 30,3% do total global no ano passado para mais de 50% no segundo trimestre deste ano. Estes números comprovam que as atividades de mineração clandestina ou semi-oficial continuam a decorrer.
Os principais fatores que impulsionam este fenómeno são os lucros proporcionados pelo bull market das criptomoedas, a existência de eletricidade barata em certas regiões (como províncias com abundantes recursos hidroelétricos) e uma possível atitude permissiva das autoridades locais em relação aos mineiros.
Apesar de a mineração direta continuar a ser ilegal na China, já se notam alguns sinais de abrandamento nas políticas. Por exemplo, Pequim já considerou promover o uso de stablecoins indexadas ao yuan no estrangeiro; Hong Kong aprovou em agosto uma lei sobre stablecoins, estabelecendo um quadro de licenciamento para a sua emissão por empresas privadas; este conjunto de medidas mostra que a China está a explorar um caminho mais refinado para a convivência regulatória com os criptoativos.
Em suma, a tendência de regresso da quota de potência da China demonstra que, impulsionados pela procura de mercado e pela disponibilidade de recursos, as políticas regionais de regulação têm dificuldade em travar totalmente o desenvolvimento natural da mineração. Esta tendência indica ainda que o panorama global da mineração de Bitcoin está a tornar-se mais diversificado e resiliente.
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Proibição ineficaz? Mineração de Bitcoin na China recupera terreno e já representa 14% da potência global
Apesar da proibição total da mineração de Bitcoin na China desde 2021, os dados mais recentes mostram que o país regressou discretamente ao mapa global da mineração, detendo atualmente 14% da potência total mundial, ficando atrás apenas da Rússia (15,5%) e dos Estados Unidos (37,7%). Este fenómeno reflete um desfasamento significativo entre as políticas proibitivas e o desenvolvimento real do setor.
Esta recuperação está claramente suportada por dados. O relatório financeiro de uma das principais fabricantes de equipamentos de mineração do mundo, a Canaan, revela que as receitas provenientes do mercado chinês aumentaram de forma significativa, passando de 30,3% do total global no ano passado para mais de 50% no segundo trimestre deste ano. Estes números comprovam que as atividades de mineração clandestina ou semi-oficial continuam a decorrer.
Os principais fatores que impulsionam este fenómeno são os lucros proporcionados pelo bull market das criptomoedas, a existência de eletricidade barata em certas regiões (como províncias com abundantes recursos hidroelétricos) e uma possível atitude permissiva das autoridades locais em relação aos mineiros.
Apesar de a mineração direta continuar a ser ilegal na China, já se notam alguns sinais de abrandamento nas políticas. Por exemplo, Pequim já considerou promover o uso de stablecoins indexadas ao yuan no estrangeiro; Hong Kong aprovou em agosto uma lei sobre stablecoins, estabelecendo um quadro de licenciamento para a sua emissão por empresas privadas; este conjunto de medidas mostra que a China está a explorar um caminho mais refinado para a convivência regulatória com os criptoativos.
Em suma, a tendência de regresso da quota de potência da China demonstra que, impulsionados pela procura de mercado e pela disponibilidade de recursos, as políticas regionais de regulação têm dificuldade em travar totalmente o desenvolvimento natural da mineração. Esta tendência indica ainda que o panorama global da mineração de Bitcoin está a tornar-se mais diversificado e resiliente.
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