A Rússia está a promover a mineração cripto para ser regularizada, propondo uma "amnistia de equipamentos" para guiar a legalização da indústria cinzenta.

Recentemente, um consultor-chave envolvido na legislação na Rússia fez um apelo público para conceder uma anistia aos mineradores que usam hardware de fontes ilegais, a fim de resolver a situação atual em que mais de 60% das atividades de mineração ainda estão na "zona cinza".

Esta proposta atinge diretamente os pontos críticos do atual sistema regulatório. Embora a Rússia tenha legalizado a mineração cripto em 2024 e estabelecido um sistema de registro de equipamentos e pagamento de impostos, o progresso tem sido lento.

O consultor Oleg Ogienko apontou que a falta de cláusulas de perdão para equipamentos importados ilegalmente impede a maioria dos participantes do mercado de se registrarem proativamente no país.

Atualmente, existem apenas cerca de 150 operadores de infraestrutura e 1300 entidades registradas em todo o país, e muitos mineradores optam por permanecer ocultos devido a preocupações sobre a origem dos equipamentos.

É importante notar que um grande número de minas na Rússia está concentrado em regiões de eletricidade barata, como a Sibéria, o que sobrecarregou a rede elétrica local e levou mais de dez regiões a impor proibições à mineração.

E incluir os mineradores na regulamentação através de uma política de perdão é um pré-requisito necessário para obter dados precisos, realizar uma governança precisa e, assim, aliviar fundamentalmente a crise energética.

Em suma, a determinação do governo da Federação Russa em regular a indústria de mineração cripto, bem como o apoio a ações locais para combater a mineração ilegal, demonstram a sua preocupação com a normalização do setor.

A proposta de anistia, como uma medida-chave para equilibrar a regulamentação e o desenvolvimento do setor, além de promover a transformação da enorme economia paralela em receitas fiscais legítimas, terá um impacto profundo no futuro da economia digital da Rússia.

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