Por que a China substitui a "promessa americana" pelo "brilho amarelo"? - Há um terremoto silencioso a atingir o mercado de obrigações americano, com o epicentro em Pequim.
Os dados recentes revelam uma mudança estrutural que não pode ser ignorada: A participação da China em títulos do Tesouro americano caiu para apenas 7,6% do total das participações estrangeiras, o nível mais baixo em 23 anos.
Para quem lê a história financeira, este número é aterrador. A China, que já foi o maior financiador da dívida americana, abdica do trono e recua para o terceiro lugar. Em contrapartida, vemos o Reino Unido ( ou melhor "Distrito Financeiro" em Londres ) quadruplicar sua participação. E o Japão - apesar de ser o maior proprietário atualmente - reduziu a sua participação em 26 pontos ao longo de duas décadas. - A questão fundamental: Para onde vai esse dinheiro chinês que está sendo retirado? A resposta brilha claramente nos cofres do Banco Popular da China: Ouro.
O que está a acontecer não é apenas um "reequilíbrio da carteira", mas sim uma "redefinição da confiança".
Desde o congelamento dos ativos russos em 2022, Pequim ( e o mundo oriental ) reconheceram uma dura realidade: "os títulos americanos não são um ativo isento de risco, mas sim um ativo político passível de apreensão". Se discordarmos politicamente, o seu dinheiro não é seu. - Portanto, a atual estratégia chinesa é clara: Venda de "dívidas em papel" (Títulos do Tesouro dos EUA) que dependem da promessa de outra parte, e substituí-las por "ativo soberano" (Ouro) que não apresenta risco de contraparte (Risco de Contraparte). A China não compra ouro para especulação, mas sim para construir uma independência financeira longe do sistema do dólar. - Estamos a testemunhar uma transformação histórica na demanda global: A demanda está mudando de "ativos financeiros" baseados na confiança para "ativos reais" baseados na escassez. - Resumo para o investidor: Quando a segunda maior economia do mundo vende dívidas da maior economia do mundo para comprar toneladas recordes de ouro, isso não é um conselho de investimento direto.. Este é um "mapa do caminho" para o que está por vir.
Se os bancos centrais preferem o ouro ao dólar, e quanto à sua carteira?$GT
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
A grande retirada:
Por que a China substitui a "promessa americana" pelo "brilho amarelo"?
-
Há um terremoto silencioso a atingir o mercado de obrigações americano, com o epicentro em Pequim.
Os dados recentes revelam uma mudança estrutural que não pode ser ignorada:
A participação da China em títulos do Tesouro americano caiu para apenas 7,6% do total das participações estrangeiras, o nível mais baixo em 23 anos.
Para quem lê a história financeira, este número é aterrador.
A China, que já foi o maior financiador da dívida americana, abdica do trono e recua para o terceiro lugar.
Em contrapartida, vemos o Reino Unido ( ou melhor "Distrito Financeiro" em Londres ) quadruplicar sua participação.
E o Japão - apesar de ser o maior proprietário atualmente - reduziu a sua participação em 26 pontos ao longo de duas décadas.
-
A questão fundamental:
Para onde vai esse dinheiro chinês que está sendo retirado?
A resposta brilha claramente nos cofres do Banco Popular da China:
Ouro.
O que está a acontecer não é apenas um "reequilíbrio da carteira", mas sim uma "redefinição da confiança".
Desde o congelamento dos ativos russos em 2022, Pequim ( e o mundo oriental ) reconheceram uma dura realidade: "os títulos americanos não são um ativo isento de risco, mas sim um ativo político passível de apreensão".
Se discordarmos politicamente, o seu dinheiro não é seu.
-
Portanto, a atual estratégia chinesa é clara:
Venda de "dívidas em papel" (Títulos do Tesouro dos EUA) que dependem da promessa de outra parte, e substituí-las por "ativo soberano" (Ouro) que não apresenta risco de contraparte (Risco de Contraparte).
A China não compra ouro para especulação, mas sim para construir uma independência financeira longe do sistema do dólar.
-
Estamos a testemunhar uma transformação histórica na demanda global:
A demanda está mudando de "ativos financeiros" baseados na confiança para "ativos reais" baseados na escassez.
-
Resumo para o investidor:
Quando a segunda maior economia do mundo vende dívidas da maior economia do mundo para comprar toneladas recordes de ouro, isso não é um conselho de investimento direto..
Este é um "mapa do caminho" para o que está por vir.
Se os bancos centrais preferem o ouro ao dólar, e quanto à sua carteira?$GT