As Ilhas Caimão têm estado em alta recentemente — as fundações Web3 estão a concentrar-se todas por lá. Aqui ficam os números: o número total de registos em 2024 disparou 70%, e no final do ano já ultrapassava as 1300 entidades. Mais impressionante ainda, só nos primeiros cinco meses de 2025 já apareceram mais de 400 novas fundações.
Porque é que todos escolhem as Caimão? Basicamente, é para arranjar um “disfarce legal” para as DAOs. O que é que estas fundações fazem? Gerem tesourarias, detêm propriedade intelectual e tratam dos assuntos chatos da conformidade. Neste momento, pelo menos 17 fundações já têm tesourarias superiores a 100 milhões de dólares, o que mostra bem a dimensão do fenómeno.
No entanto, convém avisar: o quadro de relatórios CARF da OCDE vai entrar em vigor em 2026. O que isto significa? Que a transparência fiscal dos ativos cripto vai ser ainda mais escrutinada. Se esta vaga de registos vai continuar, depende de como cada entidade se adapta às novas regras.
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TradFiRefugee
· 12-03 11:38
Esta jogada das Ilhas Caimão é mesmo genial, a versão definitiva de conformidade através de estruturas legais.
Mas espera, quando o CARF chegar em 2026, como é que ficam estes cofres? Será que conseguem mesmo escapar?
O número de 1300 fundações soa impressionante, mas parece que todos estão a apostar na velocidade de reação dos reguladores.
Esta vaga de registos é basicamente a última corrida antes da janela política fechar rapidamente.
Os disfarces legais são mesmo eficazes, mas a questão é: durante quanto tempo vão ser legais?
O registo nas Ilhas Caimão parece uma forma de preparar uma porta de saída — é inteligente, mas também um pouco desesperado.
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OldLeekNewSickle
· 12-03 11:37
Mais de mil e trezentas fundações estão sediadas nas Ilhas Caimão, para dizer de forma direta, não é basicamente uma mudança coletiva para fugir aos impostos? Para o ano, quando a OCDE implementar as novas regras, este grupo vai ter de se mexer novamente.
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DustCollector
· 12-03 11:36
Esta vaga de registos nas Ilhas Caimão parece mesmo uma corrida contra o tempo, em 2026 vai ser preciso ajustar tudo novamente.
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AirdropAnxiety
· 12-03 11:31
As Ilhas Caimão vão tornar-se no novo Hong Kong, esta vaga de registos não vai durar muito, pois não?
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GasFeeLover
· 12-03 11:24
Já percebi esta jogada das Cayman, é só para dar um porto seguro aos grandes capitais.
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SundayDegen
· 12-03 11:21
As Ilhas Caimão tornaram-se mesmo um paraíso fiscal para crypto, ahah, toda a gente inteligente está a ir para lá.
Mas espera, quando o CARF entrar em vigor em 2026, como é que estas fundações vão sobreviver?
1300 fundações, não me parece que nenhuma esteja realmente a trabalhar.
A onda de registos nas Caimão deve durar só até ao próximo ano, vamos apostar.
Está na hora de acordar do sonho da conformidade, pessoal.
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TokenDustCollector
· 12-03 11:19
Esta vaga de registos nas Ilhas Caimão é realmente impressionante, mas com a chegada do CARF em 2026 é melhor estarmos preparados psicologicamente.
As Ilhas Caimão têm estado em alta recentemente — as fundações Web3 estão a concentrar-se todas por lá. Aqui ficam os números: o número total de registos em 2024 disparou 70%, e no final do ano já ultrapassava as 1300 entidades. Mais impressionante ainda, só nos primeiros cinco meses de 2025 já apareceram mais de 400 novas fundações.
Porque é que todos escolhem as Caimão? Basicamente, é para arranjar um “disfarce legal” para as DAOs. O que é que estas fundações fazem? Gerem tesourarias, detêm propriedade intelectual e tratam dos assuntos chatos da conformidade. Neste momento, pelo menos 17 fundações já têm tesourarias superiores a 100 milhões de dólares, o que mostra bem a dimensão do fenómeno.
No entanto, convém avisar: o quadro de relatórios CARF da OCDE vai entrar em vigor em 2026. O que isto significa? Que a transparência fiscal dos ativos cripto vai ser ainda mais escrutinada. Se esta vaga de registos vai continuar, depende de como cada entidade se adapta às novas regras.