Matt Sallee, da Tortoise Capital, está a trazer uma perspetiva interessante sobre o boom da infraestrutura de IA. Enquanto os grandes players tecnológicos estão a investir milhares de milhões em sistemas de energia e centros de dados, ele sugere uma abordagem contrária: por que perseguir os nomes que todos estão a observar quando podes posicionar-te no jogo das “pá e picareta”?
A sua lógica? Os fornecedores de energia e os fabricantes de componentes podem captar um retorno mais fiável do que os próprios gigantes tecnológicos. Pensa nisto — quando cada hyperscaler precisa de uma capacidade energética massiva, as empresas que constroem turbinas, gerem redes e fornecem componentes de hardware críticos tornam-se os vencedores inevitáveis. Menos risco mediático, mais procura estrutural.
Isto não é exatamente um conceito revolucionário (corrida ao ouro, vendedores de pás, já conheces a história), mas a escala do apetite energético da IA torna-o digno de uma nova análise. Estamos a falar de investimentos em infraestrutura que ultrapassam largamente os ciclos tecnológicos anteriores. A questão para os investidores é: estás a apostar em quem vence a corrida da IA, ou em quem fornece o combustível para todos os que nela participam?
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AirdropDreamBreaker
· 23h atrás
É mesmo, continua a ser o velho truque de ganhar dinheiro a vender pás.
Os fornecedores de energia e chips são de facto mais estáveis, mas não será tarde demais para entrar agora?
Toda a gente já percebeu esta jogada, será que ainda há pouca concorrência?
É de rir, mais uma história de minas de ouro, agora é ver quem reage mais rápido.
Em vez de apostar em empresas da moda, continuo a preferir as redes elétricas e infraestruturas... mais fiável.
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LuckyBearDrawer
· 23h atrás
Ah, é outra vez a mesma velha lógica: em vez de extrair ouro, é melhor vender pás. Mas desta vez, se realmente se consegue ganhar dinheiro, já depende da sorte.
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DataBartender
· 23h atrás
Vender pás é sempre mais lucrativo do que minerar ouro, isso não está errado.
Observar a cadeia de abastecimento de energia e chips oferece realmente uma maior probabilidade de ganhar facilmente.
Em vez de apostar em quem vai ganhar com a IA, mais vale apostar em quem fornece eletricidade à IA... Aceito esta lógica.
Então surge a questão: ainda há oportunidades nas ações de energia da Europa e dos EUA?
Na era de acumulação desenfreada de chips, os fabricantes de chips têm, paradoxalmente, mais dificuldades... irónico.
Matt Sallee, da Tortoise Capital, está a trazer uma perspetiva interessante sobre o boom da infraestrutura de IA. Enquanto os grandes players tecnológicos estão a investir milhares de milhões em sistemas de energia e centros de dados, ele sugere uma abordagem contrária: por que perseguir os nomes que todos estão a observar quando podes posicionar-te no jogo das “pá e picareta”?
A sua lógica? Os fornecedores de energia e os fabricantes de componentes podem captar um retorno mais fiável do que os próprios gigantes tecnológicos. Pensa nisto — quando cada hyperscaler precisa de uma capacidade energética massiva, as empresas que constroem turbinas, gerem redes e fornecem componentes de hardware críticos tornam-se os vencedores inevitáveis. Menos risco mediático, mais procura estrutural.
Isto não é exatamente um conceito revolucionário (corrida ao ouro, vendedores de pás, já conheces a história), mas a escala do apetite energético da IA torna-o digno de uma nova análise. Estamos a falar de investimentos em infraestrutura que ultrapassam largamente os ciclos tecnológicos anteriores. A questão para os investidores é: estás a apostar em quem vence a corrida da IA, ou em quem fornece o combustível para todos os que nela participam?