Uma maratona de quatro meses, finalmente chegámos à meta.

De milhares de equipas a competir em todo o mundo, apenas umas poucas conseguem subir ao pódio. Para ser honesto, sempre que vejo este tipo de hackathons globais, o que mais me impressiona não é o valor dos prémios, mas sim aquele espírito por trás das linhas de código e dos PPTs feitos a altas horas, aquela crença de “eu acredito que isto pode realmente mudar alguma coisa”.

Desta vez, o WCHL25 organizado pelo ecossistema ICP revelou a seguinte lista de vencedores:

O campeão levou 50.000 dólares — Prometheus Protocol, que criou uma camada de confiança para agentes de IA. Pode soar abstrato, mas considerando a quantidade de AI Agents a circular por aí, faz mesmo falta alguém garantir “se tu és mesmo tu”.

O segundo lugar ficou com 35.000 dólares — RhinoSpider, um nome selvagem para um projecto ainda mais prático: permite-te vender a largura de banda e poder de computação que tens em casa mas não usas a dApps e IA, e ainda ganhar dinheiro com isso. Partilha P2P de recursos — um conceito antigo com uma abordagem nova.

O terceiro prémio, 25.000 dólares — AfriTokeni entrou directamente no mercado africano, permitindo que quem não tem smartphone possa usar Bitcoin. Isto sim é inclusão financeira a sério, não aquela que só aparece em PPTs.

Além disso, houve um prémio especial de melhor apresentação só para a área de IA, sinal de que nesta edição houve mesmo muitos projectos de inteligência artificial.

Parabéns a todas as equipas finalistas. Na próxima edição, que continue a competição.