Três e meia da manhã, o ecrã do telemóvel acende-se de repente no escuro.
É uma mensagem de voz, a pessoa do outro lado fala com a voz embargada pelo choro: "Mano... fiquei com a conta a zero, cinco mil euros, nem um cêntimo sobrou." Parece um estudante universitário acabado de sair de uma noite inteira num cibercafé.
Só depois de perguntar ao detalhe percebi: este rapaz apostou todo o capital numa posição long em ETH, com alavancagem de 3x. Bastou o preço da moeda recuar 4% e a conta foi logo a zero. Mandou-me um screenshot—4900U all in, sem sequer definir um stop loss.
Muitos principiantes têm um erro comum: acham que ir all in é ser rápido, certeiro e impiedoso. Mas na realidade? All in é como conduzir sem cinto de segurança, basta um pequeno solavanco e és projetado para fora.
O problema da liquidação não é realmente a alavancagem, é a gestão de posição demasiado relaxada.
Vou mostrar-te com um exemplo: imagina que tens 700 euros de capital.
Situação A: apostas 650 euros numa posição long de 3x, se o preço se mexer 9% contra ti, és liquidado. Situação B: só apostas 65 euros com 3x, seria preciso cair 92% para perderes tudo — a capacidade de aguentar risco é 10 vezes maior.
O rapaz apostou 98% do dinheiro, ampliado pela alavancagem, um pequeno recuo e não aguentou nem segundos.
Nestes dois anos já vi pelo menos oitenta casos de liquidação no meio, se não foram cem. Acabei por resumir três regras de sobrevivência, e desde então a conta não só não perdeu, como quase duplicou:
**Primeira regra: cada ordem deve ser no máximo 8% do total de fundos**
Por exemplo, se tens 5000 euros, o tamanho máximo de uma posição é 400 euros. Mesmo que o stop loss seja acionado, perdes vinte ou trinta euros no máximo, nada que te abale. Assim dás-te pelo menos uma dúzia de oportunidades para experimentar e aprender.
**Segunda regra: limita a perda máxima de cada trade a 1,2% do total de fundos**
Ainda no exemplo, 400 euros com 3x de alavancagem, defines um stop loss a 1,5% antes de entrar. Se for atingido, a perda real é cerca de 12 euros, precisamente 1,2% do total. Fecha logo a posição, não deixes que uma pequena perda vire um buraco grande.
**Terceira regra: se não percebes o mercado, não entres**
Não fiques com comichão para aumentar a aposta só porque ganhaste uns trocos nos dias anteriores. Espera por uma quebra clara de suporte ou resistência em gráfico semanal, com o volume de transações pelo menos o dobro do habitual — só aí entras, nunca é tarde.
Conheci um amigo que fazia trading de curto prazo, quase todos os meses era liquidado. Depois começou a seguir estas três regras de ferro, em cinco meses passou de 2800 para 48000 euros. Disse-me: "Antes achava que all in era dar o grande golpe, agora percebo que saber gerir posições é a verdadeira arte de sobreviver a longo prazo."
Por fim, uma dica prática: reserva uma hora por semana, de preferência domingo à noite, e escreve num caderno as moedas que queres operar na semana seguinte, quanto queres investir, e a que preços entras. Depois só segues o plano — muito mais seguro do que ficar a adivinhar olhando para as velas todos os dias.
Não deixes que um impulso destrua toda a tua conta.
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Três e meia da manhã, o ecrã do telemóvel acende-se de repente no escuro.
É uma mensagem de voz, a pessoa do outro lado fala com a voz embargada pelo choro: "Mano... fiquei com a conta a zero, cinco mil euros, nem um cêntimo sobrou." Parece um estudante universitário acabado de sair de uma noite inteira num cibercafé.
Só depois de perguntar ao detalhe percebi: este rapaz apostou todo o capital numa posição long em ETH, com alavancagem de 3x. Bastou o preço da moeda recuar 4% e a conta foi logo a zero. Mandou-me um screenshot—4900U all in, sem sequer definir um stop loss.
Muitos principiantes têm um erro comum: acham que ir all in é ser rápido, certeiro e impiedoso. Mas na realidade? All in é como conduzir sem cinto de segurança, basta um pequeno solavanco e és projetado para fora.
O problema da liquidação não é realmente a alavancagem, é a gestão de posição demasiado relaxada.
Vou mostrar-te com um exemplo: imagina que tens 700 euros de capital.
Situação A: apostas 650 euros numa posição long de 3x, se o preço se mexer 9% contra ti, és liquidado.
Situação B: só apostas 65 euros com 3x, seria preciso cair 92% para perderes tudo — a capacidade de aguentar risco é 10 vezes maior.
O rapaz apostou 98% do dinheiro, ampliado pela alavancagem, um pequeno recuo e não aguentou nem segundos.
Nestes dois anos já vi pelo menos oitenta casos de liquidação no meio, se não foram cem. Acabei por resumir três regras de sobrevivência, e desde então a conta não só não perdeu, como quase duplicou:
**Primeira regra: cada ordem deve ser no máximo 8% do total de fundos**
Por exemplo, se tens 5000 euros, o tamanho máximo de uma posição é 400 euros. Mesmo que o stop loss seja acionado, perdes vinte ou trinta euros no máximo, nada que te abale. Assim dás-te pelo menos uma dúzia de oportunidades para experimentar e aprender.
**Segunda regra: limita a perda máxima de cada trade a 1,2% do total de fundos**
Ainda no exemplo, 400 euros com 3x de alavancagem, defines um stop loss a 1,5% antes de entrar. Se for atingido, a perda real é cerca de 12 euros, precisamente 1,2% do total. Fecha logo a posição, não deixes que uma pequena perda vire um buraco grande.
**Terceira regra: se não percebes o mercado, não entres**
Não fiques com comichão para aumentar a aposta só porque ganhaste uns trocos nos dias anteriores. Espera por uma quebra clara de suporte ou resistência em gráfico semanal, com o volume de transações pelo menos o dobro do habitual — só aí entras, nunca é tarde.
Conheci um amigo que fazia trading de curto prazo, quase todos os meses era liquidado. Depois começou a seguir estas três regras de ferro, em cinco meses passou de 2800 para 48000 euros. Disse-me: "Antes achava que all in era dar o grande golpe, agora percebo que saber gerir posições é a verdadeira arte de sobreviver a longo prazo."
Por fim, uma dica prática: reserva uma hora por semana, de preferência domingo à noite, e escreve num caderno as moedas que queres operar na semana seguinte, quanto queres investir, e a que preços entras. Depois só segues o plano — muito mais seguro do que ficar a adivinhar olhando para as velas todos os dias.
Não deixes que um impulso destrua toda a tua conta.