Xiaomi e Sei colaboração crossover: Novo telefone pré-carregado com carteira blockchain, os usuários acessam criptomoedas com um clique?

Na interseção entre tecnologia e finanças, uma notícia de grande impacto que pode reescrever o modo de vida digital de centenas de milhões de pessoas abalou os dois maiores setores: criptomoedas e eletrônica de consumo. A blockchain de alto desempenho Sei Network anunciou uma parceria estratégica histórica com o gigante mundial de smartphones Xiaomi. O núcleo desta colaboração é que, a partir de 2026, os novos smartphones da Xiaomi vendidos no mercado global (exceto China continental e EUA) virão pré-instalados com um aplicativo Web3 impulsionado pelo Sei.

Isto não é apenas uma adição de um app ao telefone; representa o passo mais ambicioso até agora na direção de levar o mundo da criptografia ao mainstream. Esta colaboração de fronteira pode realmente abrir um caminho de “um clique para” criptomoedas para usuários globais e desencadear uma onda de aplicações em grande escala?

Fusão ecológica

De acordo com o anúncio divulgado por ambas as partes em 10 de dezembro de 2025, o escopo desta parceria cobre as principais marcas de smartphones da Xiaomi, incluindo Xiaomi (Mi), Redmi e POCO. Isso significa que, futuramente, em regiões como Europa, América Latina, Sudeste Asiático e África, onde a Xiaomi detém uma participação de mercado significativa, os consumidores ao ligarem seus novos smartphones verão na tela uma criptografia embutida.

A influência da Xiaomi no mercado global é a pedra angular mais notável desta parceria. Segundo dados oficiais, as vendas globais de smartphones inteligentes da Xiaomi em 2024 atingiram 168 milhões de unidades, com uma participação de mercado de aproximadamente 13%, consolidando-se entre as três maiores do mundo. Em regiões como Europa, Oriente Médio e América Latina, sua participação de mercado também está entre as duas primeiras, e em países como Grécia (36,9%) e Índia (24,2%) ela domina. A inclusão do aplicativo Sei como configuração padrão certamente leva a entrada de criptomoedas às centenas de milhões de potenciais usuários, em uma escala que supera qualquer exchange ou carteira de criptomoedas atualmente.

Um significado mais profundo é que esta é uma “estratégia de distribuição em nível de hardware”. Ela evita completamente os obstáculos tradicionais de download das lojas de aplicativos, eliminando o processo trabalhoso de busca, avaliação, download e instalação por parte do usuário. Criptomoedas deixam de ser um “projeto opcional” que exige busca ativa, para se tornar uma “função pré-definida” que funciona ao ligar o aparelho. Essa mudança de paradigma, já demonstrada na história de desenvolvimento de serviços de ação, é um catalisador chave para crescimento exponencial de usuários.

Para realmente reduzir a barreira de uso para consumidores comuns, o aplicativo pré-instalado foi projetado com uma abordagem “amigável ao usuário” em mente.

Primeiro, ele utiliza uma avançada tecnologia de carteira MPC (Multi-Party Computation). A maior vantagem desta tecnologia é a ausência de frases de recuperação (助助记词), eliminando a necessidade de copiar e guardar complicadas e difíceis de lembrar frases de 12 ou 24 palavras, como nas carteiras tradicionais. Em vez disso, o usuário pode simplesmente usar sua conta Google ou Xiaomi, já familiarizada, para fazer login com um clique, criando e possuindo uma carteira completa na blockchain. Essa experiência “sem sensação” reduz significativamente o medo de segurança e complexidade por parte de novos usuários.

Em segundo lugar, o aplicativo não é apenas uma carteira, mas um portal de exploração do Web3. Ele terá um centro de descoberta de aplicativos descentralizados (dApps), recomendando e selecionando diversos aplicativos populares, abrangendo DeFi (finanças descentralizadas), GameFi (jogos em blockchain), redes sociais e NFTs. Os usuários poderão interagir com o ecossistema Web3 diretamente no smartphone, sem precisar de navegadores ou plataformas de terceiros.

Além disso, o app suportará transferências ponto-a-ponto (P2P) em tempo real, e futuramente, funcionalidades de pagamento consumidor-para-comerciante (C2B) com grande potencial de imaginação. Todas essas transações ocorrerão na blockchain Sei de forma nativa, com tempos de confirmação menores que 400ms e taxas de gás extremamente baixas, garantindo uma experiência fluida e de baixo custo.

Grande visão

Se a carteira pré-instalada é o primeiro passo, então a integração de pagamentos de negócios no mundo real é a visão final desta parceria. Sei e Xiaomi já iniciaram o desenvolvimento de um sistema de pagamento com stablecoins, com previsão de lançamento em mercados com regulamentações claras para stablecoins, como Hong Kong e União Europeia, no segundo trimestre de 2026.

Isso significa que, no futuro, usuários poderão utilizar stablecoins nativas da Sei, como USDC, em mais de 20.000 lojas físicas ou no site oficial da Xiaomi ao redor do mundo, para comprar todos os produtos — desde smartphones, dispositivos vestíveis, eletrodomésticos inteligentes, até veículos elétricos Xiaomi SU7. Isso trará uma utilidade sem precedentes às criptomoedas, expandindo seu uso além de operações especulativas, para o consumo diário. Essa profunda ligação com a economia real gerará um volume de transações contínuo e verdadeiro na blockchain, alimentando de forma robusta o modelo econômico da Sei.

Assim que a notícia foi divulgada, o mercado reagiu positivamente. O preço do token SEI subiu rapidamente, contrariando a tendência de estabilidade ou queda de muitas outras criptomoedas principais, chegando a testar novamente a resistência próxima de US$0,14.

Mais importante, analistas de mercado consideram que esta parceria é um “sinal de alta estrutural” para SEI. Sua lógica de benefício não se apoia em especulação de curto prazo, mas em mecanismos de captura de valor de longo prazo. Com milhões de novos usuários entrando e a implementação de cenários de pagamento comercial, as atividades de negociação na Sei terão grande aumento. Cada transação consome SEI como taxa de gás, criando uma demanda rígida pelo token. Além disso, o aumento na atividade da rede incentivará mais usuários a participarem de staking, reduzindo ainda mais a oferta circulante, o que dará suporte de longo prazo ao valor do token.

Dados de mercado também confirmam o entusiasmo. Nas 24 horas após o anúncio, o volume de negociação à vista de SEI cresceu mais de 260%, enquanto o volume de derivativos e contratos em aberto também aumentaram expressivamente. Isso indica que traders estão ativamente formando novas posições, e o mercado mantém expectativas fortes para seu futuro desempenho.

Para garantir que esta parceria seja bem-sucedida, a Sei Labs lançou também um “Global Mobile Innovation Program” avaliado em US$5 milhões, destinado a financiar e incentivar desenvolvedores a criar aplicativos blockchain nativos para o ecossistema de Xiaomi.

Jeff Feng, cofundador da Sei, descreveu esta colaboração como um “momento de divisor de águas”, afirmando: “Não estamos apenas resolvendo a questão de entrada do usuário, mas reinventando a forma como bilhões de pessoas interagem com ativos digitais no dia a dia.”

Conclusão

A parceria entre Xiaomi e Sei é, sem dúvida, uma tentativa ousada e altamente potencial de levar o Web3 ao mainstream. Combina a vasta base de usuários de uma marca líder em eletrônica de consumo com a tecnologia de blockchain de alto desempenho, tentando romper as barreiras que há muito impedem a adoção de criptomoedas.

Embora os resultados reais só possam ser avaliados após o lançamento dos novos smartphones e implementação das funções de pagamento em 2026, seu sucesso depende do engajamento dos usuários e da riqueza do ecossistema. Mas, de qualquer forma, a parceria já traçou um quadro claro para o setor: o futuro das criptomoedas pode não ser mais monopolizado por poucos entusiastas, mas se tornar uma infraestrutura integrada na vida digital de todos, assim como o pagamento móvel. A revolução iniciada pelos smartphones já está silenciosamente começando.

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