A flexibilização da regulamentação de criptomoedas para bancos americanos permite a compra e venda conforme as instruções dos clientes.

## Mais relaxamento regulatório

A Escritório do Controlador da Moeda dos Estados Unidos (OCC) emitiu em 7 de maio uma nova carta interpretativa, esclarecendo que os bancos nacionais e as instituições de poupança federais (coletivamente chamados de "bancos") podem realizar a compra e venda de ativos de criptomoeda em custódia com base nas instruções dos clientes, e que é possível delegar serviços de custódia e execução a terceiros quando houver um adequado sistema de gerenciamento de risco de terceiros. Os serviços permitidos incluem execução de transações, manutenção de registros, avaliação, e relatórios fiscais.

Este parecer interpretativo reitera o parecer interpretativo nº 1170 anteriormente emitido pelo OCC, que deixa claro que os bancos têm a autoridade para fornecer serviços de custódia de criptomoedas tanto na qualidade de fiducários como de não fiducários. O OCC caracteriza os serviços de custódia de criptomoedas como uma "forma moderna de serviços de custódia bancária tradicionais" e afirma que os bancos podem comprar e vender ativos de custódia conforme as instruções dos clientes, de acordo com contratos com os clientes e a legislação aplicável.

Ao mesmo tempo, foi possível que os bancos oferecessem serviços de custódia utilizando subcustodiante, com a premissa de práticas adequadas de gestão de risco de terceiros. No entanto, quando os bancos atuam na posição de fiduciários, é necessário cumprir as regras relacionadas. O vice-comissário Rodney E. Hood da OCC afirmou que "os bancos devem realizar atividades de custódia de criptomoedas de forma segura e saudável, em conformidade com as leis aplicáveis, assim como qualquer outra atividade."

Este movimento está relacionado com o anúncio da OCC de que concluiu a investigação sobre o "risco reputacional" para bancos e instituições financeiras no dia 20 de março. Até agora, a prestação de serviços a empresas de criptomoeda tem sido tratada como um risco reputacional para os bancos, mas o diretor interino Hood deixou claro que "a supervisão da OCC é baseada na gestão de riscos e não avalia como certas atividades comerciais são vistas pelo público."

Diz-se que houve pressão subterrânea sobre a indústria de criptomoedas sob a administração Biden, e o presidente Trump indicou uma intenção de reverter isso. Caitlin Long, CEO do banco de custódia de criptomoedas, elogiou esse movimento de desregulamentação, comentando que "o risco de reputação é subjetivo e que as autoridades regulatórias bancárias o reprimiram por motivos políticos."