Será que Alibaba é uma jóia oculta para Buffett?

Alibaba brilha com um P/E muito baixo. Tentador para os amantes do valor. Charlie Munger, o parceiro de Buffett, já tentou a sorte lá. Mas a política... ai, a política.

À primeira vista, pergunta-se: por que Buffett não colocou os olhos neste gigante chinês? É como a Amazon, mas no país do dragão. E a Berkshire já tem um pedaço da Amazon, não tem?

A Alibaba tem o seu encanto. Domina o e-commerce na China, nada menos. E aquele P/E de 17... uma pechincha comparado com a Amazon ou MercadoLibre.

Os números cantam. Primeiro trimestre de 2026: $35 mil milhões em receitas. O crescimento arrefece, mas os lucros disparam. $5.9 mil milhões de lucro líquido. Nada mal.

Buffett não tem aversão ao estrangeiro. Tem suas coisinhas na China, como a BYD. E por aí andam a Diageo e a Aon Plc na sua carteira.

Mas a Alibaba... tem as suas coisinhas. ADRs em vez de ações diretas. E esse rolo entre os EUA e a China... dá dor de cabeça.

A SEC ameaçou deslistar empresas chinesas. Foi resolvido, mas o fantasma ainda está lá.

No final, parece que Buffett vai passar ao lado. E se o mestre não entrar, o investidor comum também deve pensar duas vezes. Esse P/E tão suculento... mas a China e seu governo são como uma caixa de surpresas. Nem sempre agradáveis.