No dia 21 de novembro, o círculo financeiro global entrou em completo alvoroço. O responsável da Reserva Federal dos EUA, Williams, lançou uma declaração — "há margem para corte de juros em breve" — que imediatamente elevou a probabilidade de uma redução das taxas de juro em dezembro de menos de metade para mais de 50%. As obrigações do Tesouro dispararam num instante, o ouro à vista recuperou violentamente 10 dólares em dez segundos, e inúmeros traders levantaram-se a meio da noite para ajustar as suas posições. Esta batalha renhida finalmente revelou as cartas.
Consegues acreditar? Há uma semana, os dados da CME ainda mostravam que a probabilidade de corte de juros em dezembro era de apenas 44,4%, e a maioria achava que a Reserva Federal iria manter-se firme. Se recuarmos um mês, no final de outubro, quase 70% do mercado apostava numa descida das taxas. Mas, a meio de novembro, as expectativas colapsaram e as vozes a favor da manutenção da taxa de juro ultrapassaram as do corte. Em apenas 30 dias, passámos do consenso para a divisão e depois para a reversão — um verdadeiro carrossel de emoções.
Porque é que a volatilidade foi tão absurda? Em resumo, os dados contradizem-se. Por um lado, o PIB dos EUA cresceu acima do esperado e o mercado laboral ainda se aguenta; por outro, o número de pedidos de subsídio de desemprego disparou e as notícias de despedimentos multiplicam-se. Os dados "duros" dizem "calma", mas os sinais "suaves" gritam "foge", deixando os investidores sem saber em quem acreditar.
A posição agora assumida por Williams veio trazer alguma direção. Como membro central da Reserva Federal, a sua postura mais dovish contrasta fortemente com o tom cauteloso de "manter o rumo" que predominava até agora, alinhando-se diretamente com Waller, que defende novo corte em dezembro. O mercado de opções já sentiu o cheiro — os contratos em aberto de opções de dezembro atrelados ao SOFR dispararam para 863.000, com muitos já posicionados à espera de colher lucros assim que o corte for confirmado.
O que significa isto para o mercado cripto? As expectativas de maior liquidez aquecem, e os ativos de risco podem recuperar. Mas não te entusiasmes demasiado — por agora a probabilidade apenas supera os 50%, e se o corte se concretiza ou não vai depender dos dados do emprego e do CPI no próximo mês. O mercado está como um arco totalmente retesado, só falta a Reserva Federal disparar a flecha.
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AirdropChaser
· 6h atrás
Basta uma frase do Williams para agitar completamente o mercado, estas expectativas de descida das taxas de juro são mesmo uma montanha-russa, agora é só esperar pelo veredicto final da Reserva Federal.
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LonelyAnchorman
· 6h atrás
Assim que Williams falou, a percentagem saltou diretamente de 44% para mais de 50%. Esta velocidade de reversão é mesmo impressionante, este mês foi uma verdadeira montanha-russa que já me deixa tonto.
Ainda há uma semana estávamos a apostar numa manutenção e agora já mudou tudo, com estes dados contraditórios, em quem é que se pode confiar?
Se o mercado cripto vai recuperar ou não, agora depende dos dados do emprego não agrícola e do CPI. Neste momento, qualquer previsão é inútil.
As 863.000 posições em contratos já estão posicionadas à espera do momento certo.
Dados duros contra sinais suaves, os investidores estão no meio e já estão completamente atordoados.
Bastou um "há espaço para baixar juros" para abalar todo o sistema financeiro global, o poder das palavras da Fed é mesmo brutal.
O mercado de opções já sentiu o cheiro, só falta a Fed disparar a última flecha.
Agora está tudo como um arco totalmente retesado, à espera do momento de ser libertado.
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BlockTalk
· 6h atrás
Uma frase de Williams, os traders se levantam à meia-noite, essa é a força do mercado.
Certo, mais uma volta na montanha-russa, já estou acostumado, de qualquer forma, estou perdendo em ambos os lados.
A chave ainda é aquela Folhas de pagamento não agrícolas (NFP) dos EUA, essa é a verdadeira carta na manga.
Eu aposto que a redução da taxa de juros vai acontecer, a Liquidez da encriptação é a verdadeira lógica.
Nos dias em que os dados se confrontam, fazer shorting ou ir longo é tudo um jogo de azar, vamos ver quem tem mais sorte.
No dia 21 de novembro, o círculo financeiro global entrou em completo alvoroço. O responsável da Reserva Federal dos EUA, Williams, lançou uma declaração — "há margem para corte de juros em breve" — que imediatamente elevou a probabilidade de uma redução das taxas de juro em dezembro de menos de metade para mais de 50%. As obrigações do Tesouro dispararam num instante, o ouro à vista recuperou violentamente 10 dólares em dez segundos, e inúmeros traders levantaram-se a meio da noite para ajustar as suas posições. Esta batalha renhida finalmente revelou as cartas.
Consegues acreditar? Há uma semana, os dados da CME ainda mostravam que a probabilidade de corte de juros em dezembro era de apenas 44,4%, e a maioria achava que a Reserva Federal iria manter-se firme. Se recuarmos um mês, no final de outubro, quase 70% do mercado apostava numa descida das taxas. Mas, a meio de novembro, as expectativas colapsaram e as vozes a favor da manutenção da taxa de juro ultrapassaram as do corte. Em apenas 30 dias, passámos do consenso para a divisão e depois para a reversão — um verdadeiro carrossel de emoções.
Porque é que a volatilidade foi tão absurda? Em resumo, os dados contradizem-se. Por um lado, o PIB dos EUA cresceu acima do esperado e o mercado laboral ainda se aguenta; por outro, o número de pedidos de subsídio de desemprego disparou e as notícias de despedimentos multiplicam-se. Os dados "duros" dizem "calma", mas os sinais "suaves" gritam "foge", deixando os investidores sem saber em quem acreditar.
A posição agora assumida por Williams veio trazer alguma direção. Como membro central da Reserva Federal, a sua postura mais dovish contrasta fortemente com o tom cauteloso de "manter o rumo" que predominava até agora, alinhando-se diretamente com Waller, que defende novo corte em dezembro. O mercado de opções já sentiu o cheiro — os contratos em aberto de opções de dezembro atrelados ao SOFR dispararam para 863.000, com muitos já posicionados à espera de colher lucros assim que o corte for confirmado.
O que significa isto para o mercado cripto? As expectativas de maior liquidez aquecem, e os ativos de risco podem recuperar. Mas não te entusiasmes demasiado — por agora a probabilidade apenas supera os 50%, e se o corte se concretiza ou não vai depender dos dados do emprego e do CPI no próximo mês. O mercado está como um arco totalmente retesado, só falta a Reserva Federal disparar a flecha.