A "impressora de dinheiro" voltou a funcionar? A verdade sobre os 13,5 mil milhões de dólares
- Os mercados acordaram hoje com manchetes gritantes: "O maior aumento de liquidez desde a crise do coronavírus", "A Fed volta ao afrouxamento quantitativo (QE)".
O gráfico à vossa frente mostra um salto vertical assustador nas operações de "repo" (Repo) no valor de 13,5 mil milhões de dólares numa só noite.
Para o ouvido menos experiente, isto soa como a "impressora de dinheiro" a trabalhar a todo o vapor.
Mas para o investidor informado, este som não é de "impressão", mas sim de "rangido" nas engrenagens do sistema financeiro.
Aqui está o que se passa nos bastidores, e porque deves ignorar o ruído e focar-te no sinal: - 1. Isto não é um "pacote de estímulo" (QE) O afrouxamento quantitativo (QE) é quando a Fed compra ativos para injetar dinheiro na economia durante um período prolongado.
O que aconteceu aqui é completamente diferente. Os bancos enfrentaram uma escassez aguda e repentina de "cash" necessário para as operações diárias (Overnight Cash).
A intervenção da Fed aqui não é como investidor a comprar ativos, mas sim como um "canalizador" a reparar um vazamento de emergência nos tubos do sistema financeiro.
A Fed emprestou-lhes dinheiro por uma noite para evitar que as taxas de juro interbancárias disparassem, não para impulsionar o mercado de ações. - 2. Sinal de alerta, não sinal de compra Alguns veem qualquer intervenção da Fed como um sinal "Bullish" (positivo para o mercado).
Mas a história conta-nos uma história diferente.
Este cenário repetiu-se exatamente em 2019, quando a liquidez secou após um longo período de aperto quantitativo (QT).
O que vemos agora é prova de que o sistema financeiro sofre de "atrito" (Friction). A liquidez existe, mas não chega aos sítios certos no momento certo. - 3. Em palavras mais simples: A canalização financeira está sob pressão Este número (13,5 mil milhões) não é combustível para a subida dos mercados, mas sim uma "luz de aviso" laranja no painel de controlo.
Diz-nos que os bancos começaram a sentir sede, e que a Fed é forçada a intervir taticamente para manter o equilíbrio.
Não te deixes levar por quem te vende a ilusão do "regresso da impressão". Estamos perante um problema estrutural no financiamento, não uma nova política monetária. - A pergunta mais importante agora: Foi apenas uma "noite passageira", Ou o início de fissuras maiores no muro da liquidez?
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A "impressora de dinheiro" voltou a funcionar? A verdade sobre os 13,5 mil milhões de dólares
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Os mercados acordaram hoje com manchetes gritantes:
"O maior aumento de liquidez desde a crise do coronavírus",
"A Fed volta ao afrouxamento quantitativo (QE)".
O gráfico à vossa frente mostra um salto vertical assustador nas operações de "repo" (Repo) no valor de 13,5 mil milhões de dólares numa só noite.
Para o ouvido menos experiente, isto soa como a "impressora de dinheiro" a trabalhar a todo o vapor.
Mas para o investidor informado, este som não é de "impressão", mas sim de "rangido" nas engrenagens do sistema financeiro.
Aqui está o que se passa nos bastidores, e porque deves ignorar o ruído e focar-te no sinal:
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1. Isto não é um "pacote de estímulo" (QE)
O afrouxamento quantitativo (QE) é quando a Fed compra ativos para injetar dinheiro na economia durante um período prolongado.
O que aconteceu aqui é completamente diferente.
Os bancos enfrentaram uma escassez aguda e repentina de "cash" necessário para as operações diárias (Overnight Cash).
A intervenção da Fed aqui não é como investidor a comprar ativos, mas sim como um "canalizador" a reparar um vazamento de emergência nos tubos do sistema financeiro.
A Fed emprestou-lhes dinheiro por uma noite para evitar que as taxas de juro interbancárias disparassem, não para impulsionar o mercado de ações.
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2. Sinal de alerta, não sinal de compra
Alguns veem qualquer intervenção da Fed como um sinal "Bullish" (positivo para o mercado).
Mas a história conta-nos uma história diferente.
Este cenário repetiu-se exatamente em 2019, quando a liquidez secou após um longo período de aperto quantitativo (QT).
O que vemos agora é prova de que o sistema financeiro sofre de "atrito" (Friction). A liquidez existe, mas não chega aos sítios certos no momento certo.
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3. Em palavras mais simples:
A canalização financeira está sob pressão
Este número (13,5 mil milhões) não é combustível para a subida dos mercados, mas sim uma "luz de aviso" laranja no painel de controlo.
Diz-nos que os bancos começaram a sentir sede, e que a Fed é forçada a intervir taticamente para manter o equilíbrio.
Não te deixes levar por quem te vende a ilusão do "regresso da impressão".
Estamos perante um problema estrutural no financiamento, não uma nova política monetária.
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A pergunta mais importante agora:
Foi apenas uma "noite passageira",
Ou o início de fissuras maiores no muro da liquidez?
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