Aqui vai uma velha regra: todos os anos, por esta altura, quando o BTC começa a subir, na verdade está só a dar o bónus de fim de ano àquele pessoal da Europa e dos EUA.

A lógica é simples — as instituições posicionam-se antecipadamente, os investidores de retalho veem a subida e entram excitados, e quando chega o feriado de Natal? Eles vendem tudo e vão para casa festejar. Todos os anos é igual, mas todos os anos há quem caia na armadilha.

Por isso, se queres aproveitar esta onda antes das festas, lembra-te que tens de fechar posição antes da véspera de Natal. Não fiques à espera que o Pai Natal te traga surpresas😂

Mudando de assunto. Recentemente estive a ver o desempenho de um projeto de re-staking de BTC, um caso típico de “conceito sexy, realidade dura”. O preço está a oscilar, o dinheiro está a sair — o que isto indica? Que o mercado ainda está em modo de espera.

Isto faz-me lembrar quando o DeFi apareceu — toda a gente falava bem, mas a investir a sério eram poucos.

Qual é o problema? Agora, todo o mercado anda atrás da próxima moda. Uma vaga de AI, uma febre de Memes, depois vem o RWA pegar no bastão, e as histórias do ecossistema BTC quase ninguém quer ouvir. Gestão de ativos on-chain a nível institucional? Soa sofisticado, mas o que os investidores querem é um caminho claro para o lucro. Ter muita transparência é bom, mas transparência não significa rentabilidade, isto toda a gente entende.

Mas, pensando bem, se estes projetos conseguirem resistir à pressão do bear market e continuarem a aperfeiçoar o produto, quando a próxima narrativa do BTC explodir, a vantagem de serem pioneiros vai valer ouro.

O mercado é sempre assim — preparas-te quando está frio, recolhes os frutos quando está quente. O importante é saberes de que lado estás.