Lembra-se de quando as empresas imploravam por talento? Esses dias ficaram para trás. O mercado de trabalho mudou completamente — o que antes era um paraíso para os trabalhadores agora é brutal para os candidatos a emprego.

A onda de contratação pós-pandemia bateu forte numa parede. Agora estamos a assistir a buscas de emprego prolongadas, diminuição de vagas e empregadores de volta ao comando. Este tipo de mudança económica importa mais do que as pessoas percebem. Quando os mercados laborais se apertam e a incerteza no emprego aumenta, isso repercute em tudo — os padrões de consumo mudam, a confiança do consumidor sofre golpes, e o comportamento de investimento ajusta-se de acordo.

Para quem acompanha tendências macro, esta desaceleração do emprego indica pressões económicas mais amplas a acumularem-se. O pêndulo a oscilar de escassez de mão-de-obra para excesso não acontece no vazio. Está ligado à dinâmica da inflação, às políticas do Fed e, por fim, a como o capital flui entre os ativos. Vale a pena acompanhar de perto.