Uma instituição que detém 2 milhões de Solana, numa altura em que o preço das ações caiu 95% e o valor de mercado ficou pouco acima de 100 milhões de dólares, ainda planeja uma captação de 10 bilhões de dólares. Estes números, à primeira vista, parecem completamente fora de sentido.
Vamos primeiro analisar pelo lado contabilístico. Com o preço atual do Solana a 80 dólares, 2 milhões de SOL valem 160 milhões de dólares — este valor já ultrapassa o valor total de mercado da empresa. Ou seja, só com os ativos criptográficos detidos, já é possível "compensar" toda a capitalização de mercado, e ainda sobra margem. No mercado acionista tradicional, raramente se vê algo assim. Quando há uma inversão tão marcada, geralmente indica que a empresa está severamente subvalorizada ou que há algum valor oculto ainda por descobrir.
Porém, no universo das criptomoedas, as coisas não são tão simples. O preço do Solana é uma montanha-russa, e essa "riqueza de papel" pode desaparecer num instante. Se o preço do SOL cair 30% a curto prazo, esses 2 milhões de tokens valem apenas 112 milhões de dólares, praticamente empatando com o valor de mercado da empresa. E se cair 50%? Os ativos encolhem para 80 milhões de dólares, e a própria empresa passa a ser um passivo. Essa é a realidade mágica trazida pela alta volatilidade dos ativos criptográficos — parecem muito ricos, mas o risco está escondido em cada variação de preço.
Então, surge a questão: num contexto assim, falar de captação de fundos é uma tentativa de autoajuda em uma situação desesperadora, ou mais uma jogada de capital?
Esta página pode conter conteúdo de terceiros, que é fornecido apenas para fins informativos (não para representações/garantias) e não deve ser considerada como um endosso de suas opiniões pela Gate nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Isenção de responsabilidade para obter detalhes.
6 Curtidas
Recompensa
6
3
Repostar
Compartilhar
Comentário
0/400
DegenDreamer
· 8h atrás
Este plano de financiamento é para apostar que o SOL não vai cair, que rir.
Ver originalResponder0
PonziDetector
· 9h atrás
Isto é o típico milionário de papel, quando o SOL caiu, as pernas ficaram fracas.
Uma instituição que detém 2 milhões de Solana, numa altura em que o preço das ações caiu 95% e o valor de mercado ficou pouco acima de 100 milhões de dólares, ainda planeja uma captação de 10 bilhões de dólares. Estes números, à primeira vista, parecem completamente fora de sentido.
Vamos primeiro analisar pelo lado contabilístico. Com o preço atual do Solana a 80 dólares, 2 milhões de SOL valem 160 milhões de dólares — este valor já ultrapassa o valor total de mercado da empresa. Ou seja, só com os ativos criptográficos detidos, já é possível "compensar" toda a capitalização de mercado, e ainda sobra margem. No mercado acionista tradicional, raramente se vê algo assim. Quando há uma inversão tão marcada, geralmente indica que a empresa está severamente subvalorizada ou que há algum valor oculto ainda por descobrir.
Porém, no universo das criptomoedas, as coisas não são tão simples. O preço do Solana é uma montanha-russa, e essa "riqueza de papel" pode desaparecer num instante. Se o preço do SOL cair 30% a curto prazo, esses 2 milhões de tokens valem apenas 112 milhões de dólares, praticamente empatando com o valor de mercado da empresa. E se cair 50%? Os ativos encolhem para 80 milhões de dólares, e a própria empresa passa a ser um passivo. Essa é a realidade mágica trazida pela alta volatilidade dos ativos criptográficos — parecem muito ricos, mas o risco está escondido em cada variação de preço.
Então, surge a questão: num contexto assim, falar de captação de fundos é uma tentativa de autoajuda em uma situação desesperadora, ou mais uma jogada de capital?