A Índia traçou uma linha firme com a administração de Donald Trump sobre o petróleo russo. De acordo com a Bloomberg, oficiais indianos que visitam Washington esta semana deixaram claro: se Nova Deli for forçada a cortar o petróleo russo barato, deve ser permitido que compre barris do Irão e da Venezuela.
A Índia rejeita uma "proibição tripla"
A delegação enfatizou que a eliminação de todos os três principais fornecedores – Rússia, Irã e Venezuela – iria perturbar severamente a cadeia de suprimento de energia da Índia e provocar um aumento nos preços globais do petróleo.
Este aviso surgiu apenas dias depois de a Casa Branca de Trump impor pesadas tarifas à Índia em retaliação pela continuação das importações russas. No entanto, as sanções não impediram o comércio – apenas tornaram-no mais caro.
A Índia, que importa quase 90% das suas necessidades de petróleo, argumenta que não pode correr o risco de uma crise energética. O petróleo iraniano e venezuelano, assim como o petróleo bruto russo, é oferecido a grandes descontos. Em julho, as refinarias indianas pagaram uma média de $68,90 por barril de petróleo russo – quase $9 mais barato do que o petróleo saudita e $5 menos do que as entregas dos EUA.
Trump pressiona a Turquia também
Donald Trump não está a focar-se apenas na Índia. Numa conferência de imprensa na Casa Branca, ele instou o Presidente turco Erdogan a parar as compras de petróleo russo também, tendo oferecido acesso a caças F-35 em troca.
Trump argumentou que cortar as receitas do Kremlin enfraqueceria Moscovo e ajudaria a Ucrânia a vencer a guerra. Mas os analistas alertam que pressionar os aliados sem oferecer alternativas viáveis arrisca desestabilizar os mercados globais e fazer os preços disparar.
OPEC+ não consegue atender, mercado permanece apertado
A pressão surge à medida que a OPEC+ luta para cumprir suas próprias metas de produção. Desde abril, o grupo tem ficado aquém em aproximadamente 500.000 barris por dia – cerca de meio por cento da demanda global.
Mesmo com países como os EAU autorizados a aumentar a produção, o coletivo ainda fica atrás. Para a Índia, isso significa uma coisa: o mercado de petróleo continua volátil, e cada nova decisão dos EUA pode reescrever as regras do jogo.
A Índia agora está colocando Trump em uma situação difícil: se o petróleo russo deve ser cortado, Washington deve desbloquear barris de Teerã e Caracas. Caso contrário, o mundo deve se preparar para outro choque nos preços do petróleo.
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Índia para Trump: Permita o petróleo iraniano e venezuelano se os barris russos tiverem que sair
A Índia traçou uma linha firme com a administração de Donald Trump sobre o petróleo russo. De acordo com a Bloomberg, oficiais indianos que visitam Washington esta semana deixaram claro: se Nova Deli for forçada a cortar o petróleo russo barato, deve ser permitido que compre barris do Irão e da Venezuela.
A Índia rejeita uma "proibição tripla" A delegação enfatizou que a eliminação de todos os três principais fornecedores – Rússia, Irã e Venezuela – iria perturbar severamente a cadeia de suprimento de energia da Índia e provocar um aumento nos preços globais do petróleo. Este aviso surgiu apenas dias depois de a Casa Branca de Trump impor pesadas tarifas à Índia em retaliação pela continuação das importações russas. No entanto, as sanções não impediram o comércio – apenas tornaram-no mais caro. A Índia, que importa quase 90% das suas necessidades de petróleo, argumenta que não pode correr o risco de uma crise energética. O petróleo iraniano e venezuelano, assim como o petróleo bruto russo, é oferecido a grandes descontos. Em julho, as refinarias indianas pagaram uma média de $68,90 por barril de petróleo russo – quase $9 mais barato do que o petróleo saudita e $5 menos do que as entregas dos EUA.
Trump pressiona a Turquia também Donald Trump não está a focar-se apenas na Índia. Numa conferência de imprensa na Casa Branca, ele instou o Presidente turco Erdogan a parar as compras de petróleo russo também, tendo oferecido acesso a caças F-35 em troca. Trump argumentou que cortar as receitas do Kremlin enfraqueceria Moscovo e ajudaria a Ucrânia a vencer a guerra. Mas os analistas alertam que pressionar os aliados sem oferecer alternativas viáveis arrisca desestabilizar os mercados globais e fazer os preços disparar.
OPEC+ não consegue atender, mercado permanece apertado A pressão surge à medida que a OPEC+ luta para cumprir suas próprias metas de produção. Desde abril, o grupo tem ficado aquém em aproximadamente 500.000 barris por dia – cerca de meio por cento da demanda global. Mesmo com países como os EAU autorizados a aumentar a produção, o coletivo ainda fica atrás. Para a Índia, isso significa uma coisa: o mercado de petróleo continua volátil, e cada nova decisão dos EUA pode reescrever as regras do jogo. A Índia agora está colocando Trump em uma situação difícil: se o petróleo russo deve ser cortado, Washington deve desbloquear barris de Teerã e Caracas. Caso contrário, o mundo deve se preparar para outro choque nos preços do petróleo.
#TRUMP , #Índia , #russia , #Geopolítica , #MercadosGlobais
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