1. Federal Reserve aumenta taxas em 75 pontos base, provocando forte volatilidade nos mercados globais
O Federal Reserve anunciou na reunião de decisão de política monetária de 14 de dezembro um novo aumento de 75 pontos base, elevando a faixa-alvo da taxa de fundos federais para 4,25%-4,5%. Este é o sétimo aumento consecutivo, além de ser o maior aumento único desde 1994.
O presidente do Fed, Powell, afirmou na coletiva de imprensa que a pressão inflacionária permanece severa, prevendo que os níveis mais altos serão atingidos até o primeiro semestre de 2023. Para reduzir a inflação para a meta de 2%, o Fed continuará a intensificar seus esforços, prevendo múltiplos aumentos de taxas em 2023.
Este aumento superou as expectativas do mercado, provocando forte turbulência nos mercados financeiros globais. Os principais índices de ações dos EUA caíram significativamente no dia, com o Dow Jones caindo quase 800 pontos, a maior queda diária desde março de 2020. O dólar subiu mais de 1%, rompendo a marca de 105. As cotações internacionais do petróleo despencaram mais de 5%, e o ouro futuro caiu quase 2%.
Analistas apontam que a determinação do Fed aumenta as preocupações com um pouso duro na economia. Espera-se que, no próximo ano, a economia global entre em recessão, com deterioração dos lucros corporativos e do mercado de trabalho. Embora a inflação tenha desacelerado, ela ainda permanece elevada. As ações do Fed de continuar a subir as taxas provavelmente levarão ao aperto simultâneo das políticas monetárias globais, agravando o ambiente financeiro e causando forte impacto nas economias emergentes.
2. Novo Primeiro-Ministro do Reino Unido, Sunak, anuncia “manutenção do Brexit”
O novo Primeiro-Ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciou na primeira reunião do gabinete em 14 de dezembro que o Reino Unido “permanecerá no Brexit” e que nos próximos semanas será divulgado um novo “plano de saída da UE”.
Sunak afirmou que a saída do Reino Unido da União Europeia é uma “vitória democrática”, refletindo a vontade do povo. Ela prometeu restabelecer uma “parceria madura e de respeito mútuo” com a UE e buscar novos acordos em áreas como comércio e imigração.
A declaração de Sunak provocou forte reação da UE. A presidente da Comissão Europeia, von der Leyen, advertiu que o Reino Unido não pode “renegociar” o acordo de Brexit já firmado, sob pena de enfrentar “consequências graves”.
Analistas indicam que a insistência do Reino Unido em manter o Brexit aumentará ainda mais as tensões nas relações entre Londres e Bruxelas. Existem divergências profundas em questões centrais, como a Irlanda do Norte, e a disputa comercial pode se intensificar. A economia britânica está à beira de recessão, e a recuperação pós-Brexit tem sido fraca, apresentando desafios significativos ao governo Sunak.
Por outro lado, a UE também enfrenta riscos de maior fragmentação interna. Vários países membros entendem a posição do Reino Unido, pedindo maior flexibilidade nas negociações. As tensões internas na UE podem enfraquecer sua influência em assuntos internacionais.
3. Elon Musk anuncia que deixará o cargo de CEO do Twitter
Elon Musk twittou em 14 de dezembro que deixará o cargo de CEO do Twitter assim que encontrar alguém “suficientemente tolo” para assumir.
Após adquirir o Twitter por 44 bilhões de dólares em outubro, Musk assumiu como novo CEO. No entanto, sua nomeação foi amplamente questionada, por falta de experiência relevante.
Desde que assumiu, Musk implementou uma série de reformas radicais, incluindo cortes massivos de empregos, reativação de contas de Trump e outros, e lançamento de assinatura paga, gerando controvérsia. A receita de publicidade do Twitter e a saída de funcionários aumentaram, levando a instabilidade na empresa.
Especialistas acreditam que a saída de Musk do cargo de CEO pode ajudar o Twitter a retomar a operação normal. No entanto, o futuro do crescimento da plataforma dependerá da capacidade do novo CEO de administrar a empresa.
Além disso, Musk também é CEO de Tesla, SpaceX e outras empresas, sendo criticado por dividir suas atenções. Após deixar o Twitter, sua capacidade de focar em outros negócios será acompanhada de perto pelo mercado.
De modo geral, a decisão de Musk de adquirir o Twitter tem elementos de impulsividade e imprudência, trazendo incertezas à plataforma e afetando seu desempenho em outras empresas. Sua habilidade de resolver essa questão determinará sua reputação e influência no setor de tecnologia.
4. China publica versão revisada das “Regras de Internet”, reforçando fiscalização de dados
O Escritório de Ciberespaço da China e outros oito departamentos publicaram em 14 de dezembro o “Projeto de Consulta Pública das Regras de Gestão de Recomendações de Algoritmos de Informação na Internet”, regulando os serviços de recomendação algorítmica e reforçando a supervisão sobre algoritmos.
A nova norma exige que os provedores de serviços de informação na internet sigam princípios de justiça e imparcialidade, proibindo o uso de algoritmos para atividades ilegais como ameaças à segurança nacional ou perturbação da ordem econômica. Além disso, exige que as empresas criem mecanismos de avaliação de regras de algoritmos e estejam sujeitas à fiscalização governamental.
Analistas apontam que a medida visa fortalecer a supervisão dos algoritmos, proteger a segurança nacional e a ordem social, e salvaguardar os direitos legítimos do público. Com a ampla aplicação de algoritmos em diversos setores, os riscos potenciais aumentam, tornando necessária a criação de regras regulatórias.
A implementação dessas novas regras impactará o uso de algoritmos pelas empresas de internet. As empresas precisarão aumentar a transparência e a explicabilidade de seus algoritmos, além de se submeterem à fiscalização governamental, o que pode elevar os custos de conformidade.
Por outro lado, a longo prazo, as regras ajudarão a criar um ambiente saudável para a internet e promover o desenvolvimento sustentável de tecnologias de algoritmos. As empresas devem se adaptar proativamente, aprimorando a governança de algoritmos e aumentando sua justiça e segurança.
( 5. OPEC+ decide reduzir a oferta diária de petróleo em 200 mil barris em 2023
A OPEP e seus aliados realizaram uma reunião em 14 de dezembro e decidiram reduzir a oferta diária de petróleo em 200 mil barris em 2023, para enfrentar a demanda fraca e a desaceleração econômica.
A decisão surpreendeu o mercado, levando a uma forte alta nos preços do petróleo. O preço do Brent chegou a subir quase 3%, voltando a ficar acima de 80 dólares por barril.
Analistas afirmam que a medida visa “proteger” os preços do petróleo no próximo ano, evitando excesso de oferta que possa causar queda abrupta. No entanto, o corte de produção é modesto, e seu impacto de sustentação nos preços deve ser limitado.
Do lado da oferta, a Rússia, sancionada por causa da guerra na Ucrânia, continua com produção em declínio, agravando a escassez. Os EUA, por sua vez, podem manter o crescimento da produção de petróleo de xisto, ajudando a compensar parte da redução.
Na demanda, o crescimento econômico global desacelera, o que deve reduzir o consumo de energia. A escassez de gás natural na Europa tem freado a atividade industrial, prejudicando a demanda por petróleo. A pandemia de COVID-19 na China também tem causado oscilações no mercado interno.
De modo geral, espera-se que os preços internacionais do petróleo permaneçam elevados em 2023. Os desequilíbrios entre oferta e demanda continuarão, e os riscos geopolíticos aumentam a incerteza. Todos os participantes devem monitorar de perto as mudanças de cenário e se preparar para possíveis ajustes.
Dois. Notícias do setor
) 1. Preço do Bitcoin cai brevemente abaixo de 88.000 dólares, provocando pânico no mercado
O preço do Bitcoin caiu brevemente abaixo de 88.000 dólares na manhã de 14 de dezembro, atingindo um mínimo de 86.317 dólares. Analistas atribuem a queda à sinalização de aumento de juros pelo Banco do Japão, que aumentou as preocupações com o aperto da liquidez global. Ao mesmo tempo, declarações do CEO da Strategy também agravaram a queda do Bitcoin.
A forte queda do Bitcoin gerou pânico entre investidores, com grande volume de fundos saindo do mercado de criptomoedas. Dados mostram que, nas últimas 4 horas, o valor total de mercado das criptomoedas despencou, com uma perda de até 140 bilhões de dólares em um único dia. As plataformas de troca também indicam que a região de 92.300 dólares formou uma zona de liquidação de alta densidade, com muitas posições longas sendo forçadas a fechar.
Analistas afirmam que o momentum de baixa do Bitcoin é evidente a curto prazo. Se não houver suporte forte na faixa de 88.600-89.000 dólares, as próximas resistências serão em torno de 86.200 e 84.300 dólares. No entanto, a análise de longo prazo indica que os fundamentos do Bitcoin permanecem sólidos, e essa queda pode ser apenas uma realização de lucros ou movimento de capitais. Investidores devem acompanhar de perto as políticas de juros e os fluxos de fundos institucionais para entender as próximas tendências.
2. Ethereum sofre forte venda, queda diária superior a 5%
O preço do Ethereum também caiu de forma significativa em 14 de dezembro, com uma queda máxima de mais de 5%, chegando a romper a marca de 2.900 dólares. Analistas atribuem a queda à forte correção do Bitcoin, que arrastou o mercado.
Assim como o Bitcoin, a queda do Ethereum também gerou pânico entre investidores. Dados de plataformas de troca mostram que posições longas de ETH sofreram liquidações em grande escala, com fluxo de fundos acelerado para fora. Contudo, comparado ao Bitcoin, a queda do Ethereum foi mais moderada, refletindo uma visão mais otimista de longo prazo.
Especialistas afirmam que o Ethereum tem apresentado bom desempenho em atualizações recentes de rede e no desenvolvimento de seu ecossistema, com aplicações inovadoras como DeFi e NFTs impulsionando seu uso real. Desde que o cenário macroeconômico não mude drasticamente, o Ethereum ainda possui forte potencial de alta. Investidores devem acompanhar as tendências de desenvolvimento das camadas superiores da rede.
3. Mercado de altcoins em forte oscilação e segmentação, algumas moedas populares sobem contra a tendência
Após a forte queda do Bitcoin e do Ethereum, o mercado de criptomoedas apresentou tendência de baixa e oscilações. No entanto, algumas altcoins populares subiram contra a tendência, indicando que o fluxo de fundos está se direcionando rapidamente para projetos de alta qualidade.
Dados mostram que o setor Layer2 caiu 7,72%, com Starknet e zkSync caindo 13,13% e 10,99%, respectivamente. Mas moedas meme populares como MemeCore e SoSoValue subiram 7,15% e 8,43%.
Especialistas afirmam que essa segmentação reflete uma migração de investidores de projetos sem aplicação prática para aqueles com fundamentos sólidos. Em mercados de baixa, o capital tende a se mover para projetos com potencial de lucro na próxima alta.
Por outro lado, alguns alertam que a volatilidade do mercado de altcoins é alta, e os riscos de investimento também. É importante que os investidores conheçam bem o valor real dos projetos, gerenciem bem os riscos de posição e evitem se deixar levar por ruídos de mercado.
De modo geral, a forte queda do Bitcoin e do Ethereum gerou pânico, mas também acelerou a diferenciação e rotação de fundos entre projetos. Investidores devem manter paciência e racionalidade, focando nos fundamentos e aproveitando oportunidades de mercado.
Três. Notícias de projetos
1. Aptos lança novo framework de governança DAO, liderando revolução descentralizada no Web3
Aptos é um projeto emergente de blockchain de camada 1, fundado por ex-funcionários do Meta, com foco em infraestrutura de alta performance e escalável. Recentemente, a Aptos lançou um inovador framework de governança DAO, que revitaliza seu ecossistema.
Este framework permite que membros da comunidade Aptos participem das decisões de governança na cadeia, por meio da posse e staking do token nativo APT. Este modelo descentralizado visa promover o desenvolvimento sustentável do ecossistema, garantindo descentralização e justiça a longo prazo. Além disso, a Aptos introduziu um novo mecanismo de votação para aumentar a eficiência e transparência das decisões.
A iniciativa é vista como um passo importante na revolução descentralizada do Web3. Especialistas acreditam que esse framework de governança DAO estabelecerá um novo padrão para outros projetos de blockchain, impulsionando a indústria rumo à verdadeira descentralização. Espera-se que atraia mais desenvolvedores e usuários, fortalecendo sua influência.
Por outro lado, há cautela quanto ao framework. Alguns argumentam que, embora possa melhorar a transparência e justiça, pode também gerar processos de decisão lentos e ineficientes. Assim, a Aptos precisa equilibrar descentralização e eficiência para garantir sustentabilidade a longo prazo.
2. Arbitrum lança solução de expansão zkSync de segunda camada, aumentando significativamente a capacidade de escalabilidade do Ethereum
Como uma das principais soluções de escalabilidade do Ethereum, a Arbitrum anunciou recentemente o lançamento do zkSync, uma solução de segunda camada para ampliar a rede.
O zkSync é uma solução baseada em tecnologia zkRollup, que aumenta a capacidade de transações do Ethereum sem comprometer segurança ou descentralização. Segundo a Arbitrum, o zkSync pode multiplicar por milhares a capacidade da rede, resolvendo problemas de congestionamento e altas taxas de gás.
A implementação é vista como um avanço importante na escalabilidade do Ethereum. Analistas acreditam que o zkSync não só melhorará o desempenho da rede, mas também impulsionará aplicações DeFi, NFTs e outros, ampliando o impacto do ecossistema Ethereum.
No entanto, há cautela quanto à implementação. Alguns especialistas alertam que, embora a tecnologia zkRollup possa aumentar a capacidade, podem surgir desafios técnicos e riscos de segurança. Assim, a Arbitrum deve monitorar de perto o progresso e resolver possíveis problemas rapidamente.
De modo geral, o zkSync é considerado um passo importante na escalabilidade do Ethereum, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do ecossistema. Ainda assim, os riscos e a eficácia da implementação devem ser acompanhados de perto.
3. Aleo lança atualização de privacidade, liderando nova onda de computação confidencial no Web3
Aleo é um projeto emergente de blockchain focado em privacidade, buscando criar um ambiente de computação seguro e eficiente. Recentemente, lançou uma grande atualização que reforça suas capacidades de proteção de dados, liderando uma nova fase na computação confidencial do Web3.
A atualização introduz uma tecnologia inovadora de provas de conhecimento zero, que permite verificar a validade de transações sem revelar dados privados. Essa tecnologia protege a privacidade dos usuários e aumenta a eficiência e segurança das transações, eliminando obstáculos ao desenvolvimento de aplicações de privacidade.
Aleo é vista como uma inovação importante na área de computação confidencial. Especialistas afirmam que, com o aumento da demanda por privacidade, as soluções da Aleo terão maior atenção e uso. Algumas exchanges e plataformas DeFi já exploram parcerias com a Aleo para melhorar a privacidade de seus produtos e serviços.
Por outro lado, há dúvidas sobre a tecnologia. Alguns argumentam que, embora as provas de conhecimento zero possam garantir privacidade total, na prática podem enfrentar desafios técnicos e limitações de desempenho. Assim, a Aleo precisa continuar aprimorando suas soluções para garantir confiabilidade e escalabilidade.
De modo geral, a atualização de privacidade da Aleo é vista como um avanço importante, capaz de impulsionar o setor rumo a maior segurança e privacidade. Ainda assim, os riscos e a efetividade prática devem ser acompanhados de perto.
Quatro. Dinâmicas econômicas
1. Federal Reserve aumenta taxas em 75 pontos base, pressão inflacionária persiste
A economia dos EUA enfrenta forte pressão inflacionária no quarto trimestre de 2025. Dados recentes mostram que o índice de preços ao consumidor (CPI) de novembro subiu 6,5% em relação ao ano anterior, acima da expectativa de 6,1%. O CPI núcleo aumentou 5,1%, também superando as previsões de mercado.
Para conter a alta da inflação, o Federal Reserve decidiu em sua reunião de dezembro um novo aumento de 75 pontos base, elevando a taxa de fundos federais para 4,25%-4,5%. Este é o sétimo aumento consecutivo, demonstrando sua determinação de combater a inflação.
O presidente do Fed, Powell, afirmou na coletiva que, embora os dados recentes mostrem uma desaceleração da inflação, ela ainda está elevada demais. Para atingir a meta de 2%, o Fed pode precisar manter as taxas em patamares elevados por algum tempo. Ele destacou que, se os dados de inflação continuarem fortes, o Fed será forçado a aumentar ainda mais as taxas.
O mercado reagiu fortemente à postura hawkish do Fed. As ações caíram após as declarações de Powell, com o S&P 500 caindo 0,6%. O dólar subiu, refletindo as expectativas de novos aumentos de juros. Os rendimentos dos títulos também subiram, com o yield do título de 10 anos atingindo 3,6%.
O economista-chefe do Goldman Sachs, Jan Hatzius, afirmou que a postura hawkish do Fed pode desencadear uma recessão. Ele prevê que a economia dos EUA entrará em recessão leve na segunda metade de 2026. No entanto, acredita que essa recessão será breve, pois a queda da inflação criará condições para cortes de juros.
De modo geral, o Fed mantém postura hawkish, reafirmando sua determinação de conter a inflação. Mas isso aumenta o risco de um pouso duro na economia. Investidores e empresas devem acompanhar de perto as mudanças nos dados de inflação e na política do Fed.
5. Regulamentações & Políticas
1. Autoridade Financeira do Japão planeja revisar Lei de Negociação de Produtos Financeiros, reforçando fiscalização de criptomoedas
A Autoridade Financeira do Japão planeja apresentar ao parlamento uma emenda à Lei de Negociação de Produtos Financeiros em uma sessão de 2026, visando fortalecer a regulação do mercado de criptomoedas. A medida reflete a crescente preocupação do governo japonês com o setor.
A emenda proibirá o uso de informações privilegiadas para negociações e obrigará emissores de criptomoedas a divulgar informações relevantes. Isso significa que os emissores deverão tornar públicas informações essenciais para garantir a equidade e transparência do mercado. Além disso, práticas de insider trading serão severamente punidas.
O objetivo é manter um ambiente de competição justa e proteger os investidores. Nos últimos anos, o rápido crescimento do mercado de criptomoedas tem chamado atenção das autoridades reguladoras. Problemas como insider trading e falta de divulgação adequada têm prejudicado os investidores.
Especialistas do setor receberam bem a proposta. O presidente da Associação de Exchanges de Criptomoedas do Japão, Kimura Kōki, afirmou que maior regulação é benéfica para o desenvolvimento saudável do setor. Ele acredita que regras claras trarão mais vigor ao mercado e atrairão investidores institucionais.
Por outro lado, há preocupações. O analista financeiro, Kobayashi Masato, alertou que excesso de regulação pode dificultar a inovação, pois as criptomoedas são essencialmente descentralizadas e diferentes do sistema financeiro tradicional. Recomenda uma regulação cautelosa, que proteja investidores sem sufocar a inovação.
De modo geral, o governo japonês está intensificando a fiscalização do mercado de criptomoedas. A nova versão da Lei de Produtos Financeiros criará um ambiente mais regulado, mas também pode impactar a inovação. Participantes do mercado devem acompanhar as mudanças e ajustar suas estratégias.
2. Comissão de Valores Mobiliários dos EUA propõe novas regras para exchanges de criptomoedas
A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) está elaborando uma nova regra para impor uma supervisão mais rigorosa às exchanges de criptomoedas. A iniciativa reflete o aumento do interesse regulatório no setor.
Segundo o projeto de regra, as exchanges de criptomoedas serão consideradas “sistemas de negociação” e deverão cumprir regras similares às de bolsas tradicionais. Isso inclui estabelecer controles de risco, proteger fundos dos investidores e prevenir manipulação de mercado.
O presidente da SEC, Gary Gensler, afirmou que o rápido crescimento do mercado de criptomoedas traz novos riscos, e é necessário agir para proteger os investidores. Ele destacou que muitas exchanges carecem de transparência e supervisão adequadas, facilitando manipulação e insider trading.
A nova regra colocará as exchanges de criptomoedas sob uma supervisão semelhante à da NASDAQ ou NYSE. Elas precisarão divulgar informações essenciais, como dados de negociação e falhas do sistema, e passar por inspeções da SEC. Além disso, deverão estabelecer controles internos e gestão de riscos.
O setor de criptomoedas reagiu de forma mista. Algumas grandes exchanges apoiam maior regulação, que pode aumentar a transparência e credibilidade. Outros temem que excesso de regulação possa sufocar a inovação.
O especialista em direito financeiro, John Morton, considera a regra necessária. Ele afirmou: “O mercado de criptomoedas enfrenta problemas como falta de transparência e manipulação de preços. Uma regulação adequada ajudará a resolver esses problemas e criará um ambiente mais justo para investidores.”
De modo geral, a nova regra da SEC visa estabelecer padrões mais elevados para as exchanges, aumentando transparência e equidade. Os detalhes de implementação ainda serão observados.
3. União Europeia propõe novas regras para emissores de criptomoedas
A UE está elaborando uma nova regulamentação para impor regras mais rígidas aos emissores de criptomoedas. A iniciativa reflete o crescente interesse das autoridades na supervisão do mercado.
Segundo o projeto de regra, os emissores de criptomoedas serão considerados “emissores de ativos criptográficos” e deverão cumprir uma série de requisitos. Isso inclui divulgar informações essenciais, implementar medidas de proteção ao investidor e combater lavagem de dinheiro.
O comissário de Serviços Financeiros da UE, Maquaire, afirmou que o rápido crescimento do mercado de criptomoedas traz novos riscos, e é necessário agir para proteger os investidores. Ele destacou que a emissão de criptomoedas muitas vezes carece de transparência e supervisão, facilitando fraudes e manipulação.
A nova regra exigirá que os emissores divulguem um white paper antes do lançamento, contendo detalhes do projeto, distribuição de tokens e uso dos fundos. Também deverão criar mecanismos de proteção ao investidor, como fundos de compensação.
Além disso, a regulamentação reforçará o combate à lavagem de dinheiro. Os emissores precisarão cumprir as regras de AML da UE, garantindo que os tokens não sejam usados para atividades ilegais.
O setor de criptomoedas reagiu de forma variada. Algumas grandes emissoras apoiam maior regulação, que aumentará a transparência e credibilidade. Outros temem que excesso de regras possa sufocar a inovação.
A especialista em direito financeiro, Anna Stern, considera a regulamentação necessária. Ela afirmou: “A emissão de criptomoedas apresenta problemas como falta de transparência e fraudes. Uma regulação adequada ajudará a resolver esses problemas e criar um ambiente mais justo para investidores.”
De modo geral, a nova regulamentação da UE busca estabelecer padrões mais elevados para emissores, promovendo maior transparência e justiça no mercado. Os detalhes de implementação ainda serão acompanhados.
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12.14 Relatório Diário de IA Mundial dos Mercados Financeiros em Turbulência: Aumento de Juros do Fed, Brexit e Volatilidade das Criptomoedas
Uma. Manchetes principais
1. Federal Reserve aumenta taxas em 75 pontos base, provocando forte volatilidade nos mercados globais
O Federal Reserve anunciou na reunião de decisão de política monetária de 14 de dezembro um novo aumento de 75 pontos base, elevando a faixa-alvo da taxa de fundos federais para 4,25%-4,5%. Este é o sétimo aumento consecutivo, além de ser o maior aumento único desde 1994.
O presidente do Fed, Powell, afirmou na coletiva de imprensa que a pressão inflacionária permanece severa, prevendo que os níveis mais altos serão atingidos até o primeiro semestre de 2023. Para reduzir a inflação para a meta de 2%, o Fed continuará a intensificar seus esforços, prevendo múltiplos aumentos de taxas em 2023.
Este aumento superou as expectativas do mercado, provocando forte turbulência nos mercados financeiros globais. Os principais índices de ações dos EUA caíram significativamente no dia, com o Dow Jones caindo quase 800 pontos, a maior queda diária desde março de 2020. O dólar subiu mais de 1%, rompendo a marca de 105. As cotações internacionais do petróleo despencaram mais de 5%, e o ouro futuro caiu quase 2%.
Analistas apontam que a determinação do Fed aumenta as preocupações com um pouso duro na economia. Espera-se que, no próximo ano, a economia global entre em recessão, com deterioração dos lucros corporativos e do mercado de trabalho. Embora a inflação tenha desacelerado, ela ainda permanece elevada. As ações do Fed de continuar a subir as taxas provavelmente levarão ao aperto simultâneo das políticas monetárias globais, agravando o ambiente financeiro e causando forte impacto nas economias emergentes.
2. Novo Primeiro-Ministro do Reino Unido, Sunak, anuncia “manutenção do Brexit”
O novo Primeiro-Ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciou na primeira reunião do gabinete em 14 de dezembro que o Reino Unido “permanecerá no Brexit” e que nos próximos semanas será divulgado um novo “plano de saída da UE”.
Sunak afirmou que a saída do Reino Unido da União Europeia é uma “vitória democrática”, refletindo a vontade do povo. Ela prometeu restabelecer uma “parceria madura e de respeito mútuo” com a UE e buscar novos acordos em áreas como comércio e imigração.
A declaração de Sunak provocou forte reação da UE. A presidente da Comissão Europeia, von der Leyen, advertiu que o Reino Unido não pode “renegociar” o acordo de Brexit já firmado, sob pena de enfrentar “consequências graves”.
Analistas indicam que a insistência do Reino Unido em manter o Brexit aumentará ainda mais as tensões nas relações entre Londres e Bruxelas. Existem divergências profundas em questões centrais, como a Irlanda do Norte, e a disputa comercial pode se intensificar. A economia britânica está à beira de recessão, e a recuperação pós-Brexit tem sido fraca, apresentando desafios significativos ao governo Sunak.
Por outro lado, a UE também enfrenta riscos de maior fragmentação interna. Vários países membros entendem a posição do Reino Unido, pedindo maior flexibilidade nas negociações. As tensões internas na UE podem enfraquecer sua influência em assuntos internacionais.
3. Elon Musk anuncia que deixará o cargo de CEO do Twitter
Elon Musk twittou em 14 de dezembro que deixará o cargo de CEO do Twitter assim que encontrar alguém “suficientemente tolo” para assumir.
Após adquirir o Twitter por 44 bilhões de dólares em outubro, Musk assumiu como novo CEO. No entanto, sua nomeação foi amplamente questionada, por falta de experiência relevante.
Desde que assumiu, Musk implementou uma série de reformas radicais, incluindo cortes massivos de empregos, reativação de contas de Trump e outros, e lançamento de assinatura paga, gerando controvérsia. A receita de publicidade do Twitter e a saída de funcionários aumentaram, levando a instabilidade na empresa.
Especialistas acreditam que a saída de Musk do cargo de CEO pode ajudar o Twitter a retomar a operação normal. No entanto, o futuro do crescimento da plataforma dependerá da capacidade do novo CEO de administrar a empresa.
Além disso, Musk também é CEO de Tesla, SpaceX e outras empresas, sendo criticado por dividir suas atenções. Após deixar o Twitter, sua capacidade de focar em outros negócios será acompanhada de perto pelo mercado.
De modo geral, a decisão de Musk de adquirir o Twitter tem elementos de impulsividade e imprudência, trazendo incertezas à plataforma e afetando seu desempenho em outras empresas. Sua habilidade de resolver essa questão determinará sua reputação e influência no setor de tecnologia.
4. China publica versão revisada das “Regras de Internet”, reforçando fiscalização de dados
O Escritório de Ciberespaço da China e outros oito departamentos publicaram em 14 de dezembro o “Projeto de Consulta Pública das Regras de Gestão de Recomendações de Algoritmos de Informação na Internet”, regulando os serviços de recomendação algorítmica e reforçando a supervisão sobre algoritmos.
A nova norma exige que os provedores de serviços de informação na internet sigam princípios de justiça e imparcialidade, proibindo o uso de algoritmos para atividades ilegais como ameaças à segurança nacional ou perturbação da ordem econômica. Além disso, exige que as empresas criem mecanismos de avaliação de regras de algoritmos e estejam sujeitas à fiscalização governamental.
Analistas apontam que a medida visa fortalecer a supervisão dos algoritmos, proteger a segurança nacional e a ordem social, e salvaguardar os direitos legítimos do público. Com a ampla aplicação de algoritmos em diversos setores, os riscos potenciais aumentam, tornando necessária a criação de regras regulatórias.
A implementação dessas novas regras impactará o uso de algoritmos pelas empresas de internet. As empresas precisarão aumentar a transparência e a explicabilidade de seus algoritmos, além de se submeterem à fiscalização governamental, o que pode elevar os custos de conformidade.
Por outro lado, a longo prazo, as regras ajudarão a criar um ambiente saudável para a internet e promover o desenvolvimento sustentável de tecnologias de algoritmos. As empresas devem se adaptar proativamente, aprimorando a governança de algoritmos e aumentando sua justiça e segurança.
( 5. OPEC+ decide reduzir a oferta diária de petróleo em 200 mil barris em 2023
A OPEP e seus aliados realizaram uma reunião em 14 de dezembro e decidiram reduzir a oferta diária de petróleo em 200 mil barris em 2023, para enfrentar a demanda fraca e a desaceleração econômica.
A decisão surpreendeu o mercado, levando a uma forte alta nos preços do petróleo. O preço do Brent chegou a subir quase 3%, voltando a ficar acima de 80 dólares por barril.
Analistas afirmam que a medida visa “proteger” os preços do petróleo no próximo ano, evitando excesso de oferta que possa causar queda abrupta. No entanto, o corte de produção é modesto, e seu impacto de sustentação nos preços deve ser limitado.
Do lado da oferta, a Rússia, sancionada por causa da guerra na Ucrânia, continua com produção em declínio, agravando a escassez. Os EUA, por sua vez, podem manter o crescimento da produção de petróleo de xisto, ajudando a compensar parte da redução.
Na demanda, o crescimento econômico global desacelera, o que deve reduzir o consumo de energia. A escassez de gás natural na Europa tem freado a atividade industrial, prejudicando a demanda por petróleo. A pandemia de COVID-19 na China também tem causado oscilações no mercado interno.
De modo geral, espera-se que os preços internacionais do petróleo permaneçam elevados em 2023. Os desequilíbrios entre oferta e demanda continuarão, e os riscos geopolíticos aumentam a incerteza. Todos os participantes devem monitorar de perto as mudanças de cenário e se preparar para possíveis ajustes.
Dois. Notícias do setor
) 1. Preço do Bitcoin cai brevemente abaixo de 88.000 dólares, provocando pânico no mercado
O preço do Bitcoin caiu brevemente abaixo de 88.000 dólares na manhã de 14 de dezembro, atingindo um mínimo de 86.317 dólares. Analistas atribuem a queda à sinalização de aumento de juros pelo Banco do Japão, que aumentou as preocupações com o aperto da liquidez global. Ao mesmo tempo, declarações do CEO da Strategy também agravaram a queda do Bitcoin.
A forte queda do Bitcoin gerou pânico entre investidores, com grande volume de fundos saindo do mercado de criptomoedas. Dados mostram que, nas últimas 4 horas, o valor total de mercado das criptomoedas despencou, com uma perda de até 140 bilhões de dólares em um único dia. As plataformas de troca também indicam que a região de 92.300 dólares formou uma zona de liquidação de alta densidade, com muitas posições longas sendo forçadas a fechar.
Analistas afirmam que o momentum de baixa do Bitcoin é evidente a curto prazo. Se não houver suporte forte na faixa de 88.600-89.000 dólares, as próximas resistências serão em torno de 86.200 e 84.300 dólares. No entanto, a análise de longo prazo indica que os fundamentos do Bitcoin permanecem sólidos, e essa queda pode ser apenas uma realização de lucros ou movimento de capitais. Investidores devem acompanhar de perto as políticas de juros e os fluxos de fundos institucionais para entender as próximas tendências.
2. Ethereum sofre forte venda, queda diária superior a 5%
O preço do Ethereum também caiu de forma significativa em 14 de dezembro, com uma queda máxima de mais de 5%, chegando a romper a marca de 2.900 dólares. Analistas atribuem a queda à forte correção do Bitcoin, que arrastou o mercado.
Assim como o Bitcoin, a queda do Ethereum também gerou pânico entre investidores. Dados de plataformas de troca mostram que posições longas de ETH sofreram liquidações em grande escala, com fluxo de fundos acelerado para fora. Contudo, comparado ao Bitcoin, a queda do Ethereum foi mais moderada, refletindo uma visão mais otimista de longo prazo.
Especialistas afirmam que o Ethereum tem apresentado bom desempenho em atualizações recentes de rede e no desenvolvimento de seu ecossistema, com aplicações inovadoras como DeFi e NFTs impulsionando seu uso real. Desde que o cenário macroeconômico não mude drasticamente, o Ethereum ainda possui forte potencial de alta. Investidores devem acompanhar as tendências de desenvolvimento das camadas superiores da rede.
3. Mercado de altcoins em forte oscilação e segmentação, algumas moedas populares sobem contra a tendência
Após a forte queda do Bitcoin e do Ethereum, o mercado de criptomoedas apresentou tendência de baixa e oscilações. No entanto, algumas altcoins populares subiram contra a tendência, indicando que o fluxo de fundos está se direcionando rapidamente para projetos de alta qualidade.
Dados mostram que o setor Layer2 caiu 7,72%, com Starknet e zkSync caindo 13,13% e 10,99%, respectivamente. Mas moedas meme populares como MemeCore e SoSoValue subiram 7,15% e 8,43%.
Especialistas afirmam que essa segmentação reflete uma migração de investidores de projetos sem aplicação prática para aqueles com fundamentos sólidos. Em mercados de baixa, o capital tende a se mover para projetos com potencial de lucro na próxima alta.
Por outro lado, alguns alertam que a volatilidade do mercado de altcoins é alta, e os riscos de investimento também. É importante que os investidores conheçam bem o valor real dos projetos, gerenciem bem os riscos de posição e evitem se deixar levar por ruídos de mercado.
De modo geral, a forte queda do Bitcoin e do Ethereum gerou pânico, mas também acelerou a diferenciação e rotação de fundos entre projetos. Investidores devem manter paciência e racionalidade, focando nos fundamentos e aproveitando oportunidades de mercado.
Três. Notícias de projetos
1. Aptos lança novo framework de governança DAO, liderando revolução descentralizada no Web3
Aptos é um projeto emergente de blockchain de camada 1, fundado por ex-funcionários do Meta, com foco em infraestrutura de alta performance e escalável. Recentemente, a Aptos lançou um inovador framework de governança DAO, que revitaliza seu ecossistema.
Este framework permite que membros da comunidade Aptos participem das decisões de governança na cadeia, por meio da posse e staking do token nativo APT. Este modelo descentralizado visa promover o desenvolvimento sustentável do ecossistema, garantindo descentralização e justiça a longo prazo. Além disso, a Aptos introduziu um novo mecanismo de votação para aumentar a eficiência e transparência das decisões.
A iniciativa é vista como um passo importante na revolução descentralizada do Web3. Especialistas acreditam que esse framework de governança DAO estabelecerá um novo padrão para outros projetos de blockchain, impulsionando a indústria rumo à verdadeira descentralização. Espera-se que atraia mais desenvolvedores e usuários, fortalecendo sua influência.
Por outro lado, há cautela quanto ao framework. Alguns argumentam que, embora possa melhorar a transparência e justiça, pode também gerar processos de decisão lentos e ineficientes. Assim, a Aptos precisa equilibrar descentralização e eficiência para garantir sustentabilidade a longo prazo.
2. Arbitrum lança solução de expansão zkSync de segunda camada, aumentando significativamente a capacidade de escalabilidade do Ethereum
Como uma das principais soluções de escalabilidade do Ethereum, a Arbitrum anunciou recentemente o lançamento do zkSync, uma solução de segunda camada para ampliar a rede.
O zkSync é uma solução baseada em tecnologia zkRollup, que aumenta a capacidade de transações do Ethereum sem comprometer segurança ou descentralização. Segundo a Arbitrum, o zkSync pode multiplicar por milhares a capacidade da rede, resolvendo problemas de congestionamento e altas taxas de gás.
A implementação é vista como um avanço importante na escalabilidade do Ethereum. Analistas acreditam que o zkSync não só melhorará o desempenho da rede, mas também impulsionará aplicações DeFi, NFTs e outros, ampliando o impacto do ecossistema Ethereum.
No entanto, há cautela quanto à implementação. Alguns especialistas alertam que, embora a tecnologia zkRollup possa aumentar a capacidade, podem surgir desafios técnicos e riscos de segurança. Assim, a Arbitrum deve monitorar de perto o progresso e resolver possíveis problemas rapidamente.
De modo geral, o zkSync é considerado um passo importante na escalabilidade do Ethereum, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do ecossistema. Ainda assim, os riscos e a eficácia da implementação devem ser acompanhados de perto.
3. Aleo lança atualização de privacidade, liderando nova onda de computação confidencial no Web3
Aleo é um projeto emergente de blockchain focado em privacidade, buscando criar um ambiente de computação seguro e eficiente. Recentemente, lançou uma grande atualização que reforça suas capacidades de proteção de dados, liderando uma nova fase na computação confidencial do Web3.
A atualização introduz uma tecnologia inovadora de provas de conhecimento zero, que permite verificar a validade de transações sem revelar dados privados. Essa tecnologia protege a privacidade dos usuários e aumenta a eficiência e segurança das transações, eliminando obstáculos ao desenvolvimento de aplicações de privacidade.
Aleo é vista como uma inovação importante na área de computação confidencial. Especialistas afirmam que, com o aumento da demanda por privacidade, as soluções da Aleo terão maior atenção e uso. Algumas exchanges e plataformas DeFi já exploram parcerias com a Aleo para melhorar a privacidade de seus produtos e serviços.
Por outro lado, há dúvidas sobre a tecnologia. Alguns argumentam que, embora as provas de conhecimento zero possam garantir privacidade total, na prática podem enfrentar desafios técnicos e limitações de desempenho. Assim, a Aleo precisa continuar aprimorando suas soluções para garantir confiabilidade e escalabilidade.
De modo geral, a atualização de privacidade da Aleo é vista como um avanço importante, capaz de impulsionar o setor rumo a maior segurança e privacidade. Ainda assim, os riscos e a efetividade prática devem ser acompanhados de perto.
Quatro. Dinâmicas econômicas
1. Federal Reserve aumenta taxas em 75 pontos base, pressão inflacionária persiste
A economia dos EUA enfrenta forte pressão inflacionária no quarto trimestre de 2025. Dados recentes mostram que o índice de preços ao consumidor (CPI) de novembro subiu 6,5% em relação ao ano anterior, acima da expectativa de 6,1%. O CPI núcleo aumentou 5,1%, também superando as previsões de mercado.
Para conter a alta da inflação, o Federal Reserve decidiu em sua reunião de dezembro um novo aumento de 75 pontos base, elevando a taxa de fundos federais para 4,25%-4,5%. Este é o sétimo aumento consecutivo, demonstrando sua determinação de combater a inflação.
O presidente do Fed, Powell, afirmou na coletiva que, embora os dados recentes mostrem uma desaceleração da inflação, ela ainda está elevada demais. Para atingir a meta de 2%, o Fed pode precisar manter as taxas em patamares elevados por algum tempo. Ele destacou que, se os dados de inflação continuarem fortes, o Fed será forçado a aumentar ainda mais as taxas.
O mercado reagiu fortemente à postura hawkish do Fed. As ações caíram após as declarações de Powell, com o S&P 500 caindo 0,6%. O dólar subiu, refletindo as expectativas de novos aumentos de juros. Os rendimentos dos títulos também subiram, com o yield do título de 10 anos atingindo 3,6%.
O economista-chefe do Goldman Sachs, Jan Hatzius, afirmou que a postura hawkish do Fed pode desencadear uma recessão. Ele prevê que a economia dos EUA entrará em recessão leve na segunda metade de 2026. No entanto, acredita que essa recessão será breve, pois a queda da inflação criará condições para cortes de juros.
De modo geral, o Fed mantém postura hawkish, reafirmando sua determinação de conter a inflação. Mas isso aumenta o risco de um pouso duro na economia. Investidores e empresas devem acompanhar de perto as mudanças nos dados de inflação e na política do Fed.
5. Regulamentações & Políticas
1. Autoridade Financeira do Japão planeja revisar Lei de Negociação de Produtos Financeiros, reforçando fiscalização de criptomoedas
A Autoridade Financeira do Japão planeja apresentar ao parlamento uma emenda à Lei de Negociação de Produtos Financeiros em uma sessão de 2026, visando fortalecer a regulação do mercado de criptomoedas. A medida reflete a crescente preocupação do governo japonês com o setor.
A emenda proibirá o uso de informações privilegiadas para negociações e obrigará emissores de criptomoedas a divulgar informações relevantes. Isso significa que os emissores deverão tornar públicas informações essenciais para garantir a equidade e transparência do mercado. Além disso, práticas de insider trading serão severamente punidas.
O objetivo é manter um ambiente de competição justa e proteger os investidores. Nos últimos anos, o rápido crescimento do mercado de criptomoedas tem chamado atenção das autoridades reguladoras. Problemas como insider trading e falta de divulgação adequada têm prejudicado os investidores.
Especialistas do setor receberam bem a proposta. O presidente da Associação de Exchanges de Criptomoedas do Japão, Kimura Kōki, afirmou que maior regulação é benéfica para o desenvolvimento saudável do setor. Ele acredita que regras claras trarão mais vigor ao mercado e atrairão investidores institucionais.
Por outro lado, há preocupações. O analista financeiro, Kobayashi Masato, alertou que excesso de regulação pode dificultar a inovação, pois as criptomoedas são essencialmente descentralizadas e diferentes do sistema financeiro tradicional. Recomenda uma regulação cautelosa, que proteja investidores sem sufocar a inovação.
De modo geral, o governo japonês está intensificando a fiscalização do mercado de criptomoedas. A nova versão da Lei de Produtos Financeiros criará um ambiente mais regulado, mas também pode impactar a inovação. Participantes do mercado devem acompanhar as mudanças e ajustar suas estratégias.
2. Comissão de Valores Mobiliários dos EUA propõe novas regras para exchanges de criptomoedas
A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) está elaborando uma nova regra para impor uma supervisão mais rigorosa às exchanges de criptomoedas. A iniciativa reflete o aumento do interesse regulatório no setor.
Segundo o projeto de regra, as exchanges de criptomoedas serão consideradas “sistemas de negociação” e deverão cumprir regras similares às de bolsas tradicionais. Isso inclui estabelecer controles de risco, proteger fundos dos investidores e prevenir manipulação de mercado.
O presidente da SEC, Gary Gensler, afirmou que o rápido crescimento do mercado de criptomoedas traz novos riscos, e é necessário agir para proteger os investidores. Ele destacou que muitas exchanges carecem de transparência e supervisão adequadas, facilitando manipulação e insider trading.
A nova regra colocará as exchanges de criptomoedas sob uma supervisão semelhante à da NASDAQ ou NYSE. Elas precisarão divulgar informações essenciais, como dados de negociação e falhas do sistema, e passar por inspeções da SEC. Além disso, deverão estabelecer controles internos e gestão de riscos.
O setor de criptomoedas reagiu de forma mista. Algumas grandes exchanges apoiam maior regulação, que pode aumentar a transparência e credibilidade. Outros temem que excesso de regulação possa sufocar a inovação.
O especialista em direito financeiro, John Morton, considera a regra necessária. Ele afirmou: “O mercado de criptomoedas enfrenta problemas como falta de transparência e manipulação de preços. Uma regulação adequada ajudará a resolver esses problemas e criará um ambiente mais justo para investidores.”
De modo geral, a nova regra da SEC visa estabelecer padrões mais elevados para as exchanges, aumentando transparência e equidade. Os detalhes de implementação ainda serão observados.
3. União Europeia propõe novas regras para emissores de criptomoedas
A UE está elaborando uma nova regulamentação para impor regras mais rígidas aos emissores de criptomoedas. A iniciativa reflete o crescente interesse das autoridades na supervisão do mercado.
Segundo o projeto de regra, os emissores de criptomoedas serão considerados “emissores de ativos criptográficos” e deverão cumprir uma série de requisitos. Isso inclui divulgar informações essenciais, implementar medidas de proteção ao investidor e combater lavagem de dinheiro.
O comissário de Serviços Financeiros da UE, Maquaire, afirmou que o rápido crescimento do mercado de criptomoedas traz novos riscos, e é necessário agir para proteger os investidores. Ele destacou que a emissão de criptomoedas muitas vezes carece de transparência e supervisão, facilitando fraudes e manipulação.
A nova regra exigirá que os emissores divulguem um white paper antes do lançamento, contendo detalhes do projeto, distribuição de tokens e uso dos fundos. Também deverão criar mecanismos de proteção ao investidor, como fundos de compensação.
Além disso, a regulamentação reforçará o combate à lavagem de dinheiro. Os emissores precisarão cumprir as regras de AML da UE, garantindo que os tokens não sejam usados para atividades ilegais.
O setor de criptomoedas reagiu de forma variada. Algumas grandes emissoras apoiam maior regulação, que aumentará a transparência e credibilidade. Outros temem que excesso de regras possa sufocar a inovação.
A especialista em direito financeiro, Anna Stern, considera a regulamentação necessária. Ela afirmou: “A emissão de criptomoedas apresenta problemas como falta de transparência e fraudes. Uma regulação adequada ajudará a resolver esses problemas e criar um ambiente mais justo para investidores.”
De modo geral, a nova regulamentação da UE busca estabelecer padrões mais elevados para emissores, promovendo maior transparência e justiça no mercado. Os detalhes de implementação ainda serão acompanhados.